5 golpes do WhatsApp para estar atento e se proteger

Golpes no WhatsApp são adaptados o tempo todo para fazerem novas vítimas. Assim, mesmo que você conheça um tipo deles, pode acabar caindo em outro sem perceber. E em 2020, após o início da pandemia, os criminosos têm se aproveitado cada vez mais para aplicar fraudes em relação ao Auxílio Emergencial e outros benefícios. Além disso, no mesmo período o compartilhamento de golpes com phishing e fake news sobre a Covid-19 também cresceu.

5 golpes do WhatsApp para estar atento e se proteger

Pensando em ajudar você a não cair nessas frias, criamos uma lista com 5 tipos de golpes de WhatsApp bem conhecidos e como eles funcionam. Assim, você pode ficar mais atento e identificar a farsa quando se confrontar com ela. Para saber, continue a leitura!

1. WhatsApp clonado

Esse primeiro tipo de golpe já é bem conhecido. Nele, o criminoso se passa por uma empresa conhecida do usuário, como sites ou plataformas de compra, e oferece uma proposta atraente para a vítima ou avisa sobre um suposto erro. Em seguida, é solicitado que a vítima envie o código de verificação do WhatsApp, que é enviado por SMS para validar as solicitações.

É com posse desse código que o criminoso consegue clonar o WhatsApp da vítima e passa a ter acesso à sua lista de contatos e grupos no app. Normalmente, este tipo de golpe é utilizado pelo criminoso com o intuito de pedir dinheiro para amigos e familiares da vítima. Para evitar esse golpe, suspeite de mensagens que forem enviadas no nome de empresa e não informe códigos do WhatsApp em troca de ingressos para eventos ou brindes.

2. Golpe das contas falsas no WhatsApp

Nesse caso, o criminoso cria uma nova conta no WhatsApp e rouba os dados públicos de uma pessoa, como nome, foto de perfil e status. Em seguida, entra em contato com os amigos da vítima dizendo que “trocou de número” e conta uma história para pedir dinheiro emprestado.

Para se proteger disso, uma tática é ocultar as fotos de perfil do WhatsApp, deixando-a visível apenas para contatos. Assim, você evita ter sua identidade roubada. Também é importante desconfiar de mensagens deste tipo e tentar entrar em contato com a pessoa por outros meios antes de fazer a transferência. Na dúvida, não faça.

3. Aplicativo “espião”

O WhatsApp também pode ser clonado por meio de aplicativos espiões. São os chamados spywares, ou stalkerwares. Eles permitem que outra pessoa monitore as atividades da vítima no celular. Com este tipo de app, o criminoso consegue vigiar a vítima à distância e pode ter acesso a uma série de dados pessoais, incluindo o código de verificação do WhatsApp, usado para clonar contas.

Em ataques hackers, os criminosos costumam enviar o malware por meio de phishing e, sem saber, é a própria vítima quem instala o app espião no celular. Então, tenha um antivírus instalado no celular que seja capaz de identificar ameaças. Também suspeite se a bateria do celular estiver acabando muito rapidamente e se os dados móveis apresentarem picos de uso durante o dia.

4. Golpe das fake news

Golpistas também usam fake news para aplicar fraudes. A preocupação do app é tanta que a empresa tem tomado diversas medidas para dificultar a divulgação e o compartilhamento das notícias falsas. Uma delas é a limitação do encaminhamento de mensagens para mais de um contato por vez.

Para evitar cair em golpes desse tipo, sempre cheque se o conteúdo é verdadeiro antes de compartilhar, sobretudo se a mensagem conter propostas ou promoções boas demais para serem verdade.

5. Links maliciosos

Por fim, golpes com links maliciosos no WhatsApp também são bem comuns. Durante a pandemia, por exemplo, criminosos passaram a usar o Auxílio Emergencial e a distribuição de álcool em gel como isca para atrair vítimas, utilizando golpes de phishing para roubar dados pessoais. Fraudes envolvendo o saque emergencial do FGTS também são bem comuns.

Para se proteger deste tipo de golpe, instale um antivírus confiável no celular, que identifique essas ameaças em tempo real. Além disso, suspeite de promoções que prometem prêmios fantásticos e não clique em links suspeitos, por mais que venham de pessoas de confiança.

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Imagem: guteksk7 / Shutterstock.com