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Xiaomi promove demissões em massa: entenda!

A Xiaomi é mais uma empresas de tecnologia que vive crise de futuro incerto. Saiba quantos foram impactados por demissões em massa!

Assim como aconteceu ao longo do ano com outras big techs, a Xiomi, multinacional chinesa do ramo da tecnologia, e produtora de eletrônicos, iniciou um processo de demissão em massa nessa semana.

De acordo com informações do site CNET, especializado em tecnologia, o layoff representa uma redução de até 10% da força de trabalho da empresa.

Em 30 de setembro, segundo os resultados financeiros da Xiomi, a empresa contava com 35.314 trabalhadores. A maior parte dessa força de trabalho, ou seja, 32.609 funcionários, era da China continental, Índia e Indonésia, respectivamente.

Um comunicado oficial emitido pela multinacional na última terça-feira (20) anunciou o que eles chamaram de “reestruturação organizacional”.

Primeiros sinais das demissões na Xiaomi

Ainda segundo o CNET, os primeiros relatos de demissão em massa surgiram em outra publicação, o South China Morning Post.

O site identificou e reuniu publicações de redes sociais feitas por trabalhadores impactados pelo layoff, bem como informações publicadas por outros órgãos chineses de imprensa.

Os desligamentos acontecem enquanto a China continental vive as consequências econômicas do uso prolongado de medidas restritivas contra o Coronavírus.

E o fim de sua política de Covid Zero – em que um único caso da doença pode levar à suspensão das atividades de uma cidade, o que impacta nas fábricas de eletrônicos.

Contexto das demissões em massa

Estima-se que cerca de 60% da receita da Xiaomi tenha origem na venda de smartphones. Por outro lado, a demanda global por esses aparelhos vem desacelerando.

Nesse contexto, em novembro, a Xiaomi registrou uma redução de aproximadamente 10% em sua receita do terceiro trimestre. Segundo a CNET, as vendas de aparelhos vêm caindo 11% ano após ano.

Além de ser uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo, a Xiaomi trabalha também com produtos como panelas elétricas, aspiradores-robôs etc.

Nos últimos anos, a gigante da tecnologia anunciou investimentos em robótica e carros elétricos. Dessa foram, eles podem ser impactados pelo atual cenário que a multinacional atravessa.

Crise nas big techs

Vale destacar que a Xiaomi não atravessa sozinha o vale de incertezas em que as empresas de tecnologia se encontram. Após momentos de bonança no período mais agudo da pandemia, outros grandes players do mercado têm realizado demissões em massa para se ajustar ao momento.

Dessa forma, empresas como a Amazon e o grupo Meta, por exemplo, também anunciaram grandes desligamentos nos últimos meses.

Imagem: viewimage / shutterstock.com