5 Motivos para tirar o seu dinheiro da poupança e começar a investir
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No dia 15 de junho, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu elevar a taxa Selic de 12,75% para 13,25% ao ano. A mudança afeta diretamente vários tipos de investimentos.
O dinheiro guardado em uma conta poupança perde o seu valor de compra, já que não dispõe de um rendimento que acompanhe a inflação. Por isso, listamos, abaixo, 5 motivos para você deixar a poupança de lado e começar a investir em renda fixa.
1 – Desvalorização do dinheiro
Na poupança, o dinheiro investido nem sempre renderá de acordo com a taxa Selic, tendo em vista que existem regras para que isto aconteça.
O rendimento da poupança só acompanha a Selic caso sua taxa de juros esteja baixa. Desta forma, o dinheiro guardado nela desvaloriza com o aumento da inflação.
2 – Rendimento limitado
Atualmente, o rendimento da poupança acompanha a taxa Selic, porém, seguindo algumas regras.
Caso a Selic esteja abaixo de 8,5% ao ano, a poupança renderá 70% da Selic + TR (Taxa Referencial). Mas, se ela estiver acima de 8,5%, a poupança passa a render 0,5% ao mês do valor depositado + TR.
3 – Rendimento por data
Ao guardar o dinheiro em uma conta-poupança, ela cria uma data de aniversário para ele. Assim, se você colocou uma quantia lá no dia 2 de março, todo dia 2 dos meses seguintes o seu dinheiro renderá.
Porém, mesmo que esta funcionalidade pareça um ponto positivo, não é, pois o seu dinheiro fica destinado a sempre render neste dia. Então, se por alguma emergência você acabou tirando-o de lá, automaticamente perdeu o seu rendimento.
4 – Não possui diversidade de ativos
Ao aplicar o seu dinheiro na poupança, você o deixa preso a um único ativo. Porém, em investimentos, como Tesouro Direto e Fundos de renda fixa, você o diversifica, podendo investir em diferentes instituições e aumentando o seu rendimento.
5 – Existem investimentos mais seguros
Muitas pessoas criam uma conta-poupança com a crença de que é o investimento mais seguro. Porém, quando você investe nela, passa a correr o risco de crédito do banco, ou seja, caso a instituição quebre você terá um prejuízo financeiro.
Um investimento que não corre esse risco é o Tesouro Direto, pois o seu credor é o Governo Federal. Outros investimentos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) também correm o risco de crédito.
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Imagem: Baimieng / Shutterstock.com