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Americanas fecha lojas e demite mais 1.450 funcionários

A Americanas anunciou a demissão de mais funcionários e fechamento de lojas nesta quinta-feira (23). Saiba mais!

A Americanas vem passando por dificuldades desde o começo do ano. Nesta quinta-feira (23), a varejista anunciou a demissão de cerca de 1.450 funcionários, entre os dias 14 e 20 de agosto. Além disso, a empresa também desligou 2 empregados na ST Importações nesse período.

A empresa está passando por uma recuperação judicial. Segundo informações divulgadas, demissões seguem em linha com o praticado anteriormente a essa decisão. Leia todas as informações sobre o assunto a seguir.

Americanas desliga funcionários e fecha lojas em agosto

Loja Americanas fechada
Imagem: Leonidas Santana / shutterstock.com

A varejista diz que, ao todo, conta com 33.948 colaboradores, que trabalham sob o regime CLT. Porém, na semana passada, 1.448 deles deixaram de trabalhar para a empresa. Além disso, 3 lojas encerraram suas atividades.

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A Americanas ainda afirma que seu quadro de funcionários é sazonal por natureza. Ou seja, o número de desligamentos está alinhado com o que a empresa já fazia antes do pedido de recuperação judicial que acontece atualmente.

Até o último domingo, a Americanas possuía 1.806 lojas pelo Brasil. Isso condiz com 96% do período anterior à recuperação judicial. Ainda, entre os dias 14 e 20 deste mês, a empresa alega que recebeu R$ 432 milhões e realizou R$ 370 milhões em pagamentos.

Credores aguardam balanços revisados para avançar em acordo com a Americanas

Segundo a coluna do Broadcast, no Estadão, fontes próximas à varejista afirmam que os credores esperam pela divulgação das demonstrações financeiras da empresa antes de tornar o acordo e o plano de recuperação financeira públicos.

Trata-se da divulgação dos demonstrativos retroativos a cinco anos no fim de setembro, disse a fonte. Contudo, a Americanas anunciou que, até o fim deste mês, divulga os balanços auditados dos anos de 2021 e 2022.

O prazo até o fim de setembro é um compromisso firmado entre os credores, a empresa e o seu trio de acionistas, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.

Imagem: Leonidas Santana / shutterstock.com