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Americanos estão apavorados e com medo de serem demitidos. Entenda!

Empresas norte-americanas de setores diversos anunciaram demissões em massa no último mês de junho

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

As taxas de desemprego nos Estados Unidos apontam o menor patamar em 50 anos de história. Porém, com a recessão global anunciada, uma série de demissões ocorreram na maior economia do mundo e passaram a preocupar os demais trabalhadores. 

No último mês de junho, duas empresas do setor imobiliário que se destacaram durante a pandemia de Covid-19 anunciaram demissões em massa. 

A Redfin, que empregava cerca de 6.500 pessoas, afirmou que o corte será de 8% no quadro de funcionários. Apenas neste ano, as ações da empresa apresentaram queda de 80%. A Compass, outra companhia imobiliária, também anunciou a demissão de 10% da sua equipe com a justificativa de desaceleração do crescimento econômico. 

Demissões em massa afetam diferentes setores

A série de demissões não ficou restrita ao setor de imóveis. As áreas de tecnologia e até mesmo das criptomoedas também passam por esse processo. A Coinbase, casa de câmbio digital, demitiu mais de 16% de seus funcionários, além de congelar contratações e rescindir contratos. 

Elon Musk também chegou a sugerir que haverá cortes de empregos dos funcionários do Twitter, caso seu processo de compra seja concluído. Além disso, o bilionário afirmou que teria que demitir funcionários da Tesla, diante do cenário econômico. 

De acordo com a Reuters, o Spotify também planeja reduzir as contratações. No ramo varejista, Carvana e StichFix também realizam cortes. 

As demissões ocorrem após a injeção de trilhões de dólares pelos bancos centrais durante a pandemia, para amenizar os impactos da doença no mercado econômico. 

Recessão global 

Grandes organizações econômicas já emitiram alertas sobre uma possível recessão econômica. Isso porque há uma persistência da inflação alta ao redor do mundo, o que gera um aperto monetário em diversos países. Além disso, a desaceleração da China e a Guerra na Ucrânia são fatores que impactam o cenário internacional. 

Os EUA, maior economia mundial, apresentaram a maior taxa inflacionária em 40 anos. A expectativa, nesse sentido, é de uma escalada dos juros a fim de conter a inflação. Diante disso, os consumidores e investidores se sentem inseguros e tendem a recuar. 

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal Financial Times, um grupo de acadêmicos acredita que os Estados Unidos entrarão em recessão até o final de 2023, no máximo. 

A União Europeia e o Reino Unido, também passam por situações similares. Os índices britânicos de atividades econômicas registraram dois meses consecutivos de retração. O bloco europeu, por sua proximidade com o conflito entre Rússia e Ucrânia, também sofre com o aumento da inflação. 

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Imagem: Freepik/wirestock