Apagão da Enel que deixou brasileiros sem luz gerou prejuízo BILIONÁRIO; confira
A federação responsável pelo comércio e serviços de São Paulo estima um prejuízo altíssimo devido ao apagão da Enel. Veja sobre o caso!
As fortes chuvas do início de novembro deixaram a cidade de São Paulo em completo escuro por cinco dias, o que prejudicou cerca de dois milhões de cidadãos. Dentro dessa estimativa, há empresas de serviços e comércios que sofreram prejuízo com o apagão da Enel. Em um cálculo conjunto, o valor perdido ultrapassa R$ 1 bilhão.
Dentre os prejuízos que entram neste valor, há a questão da perda de estoque. Na última semana, setores específicos também se manifestaram acerca das perdas do apagão. Veja mais detalhes.
Apagão da Enel gera prejuízo bilionário
A Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) realizou a estimativa dos danos. De acordo com as contas da federação, o apagão da Enel gerou um prejuízo de R$ 930 milhões para o setor comercial, e R$ 430 milhões para a área de serviços. Juntos, a conta chega a aproximadamente R$ 1,3 bilhões.
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Segundo a Fecomercio-SP, o impacto maior ocorre em pequenas empresas e estabelecimentos. Além disso, participam do prejuízo os dias fechados e as perdas de estoques que dependiam de refrigeração para conserva. Nesse sentido, a federação oferece conselhos aos empresários sobre como lidar com os valores e dias de trabalho perdidos.

Adicionalmente, eles indicam que os empresários podem solicitar a restituição do prejuízo por meio da justiça.
Setores falam sobre valores perdidos
Ainda nesta semana, a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) também abordou os prejuízos do apagão da Enel. Conforme indicam dados da organização, cerca de 14 mil empresas perderam um total de R$ 500 milhões.
O diretor-executivo da federação, Edson Pinto, prevê um tempo de três a quatro meses para que o setor consiga se recuperar das perdas. Para auxiliar os empreendedores, a Fhoresp solicitou o adiamento dos prazos de tributos direcionados aos estabelecimentos. Dessa forma, haverá mais tempo para pagar a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS).
Imagem: Sasha Chornyi/shutterstock.com