Na quarta-feira, dia 2 de fevereiro de 2022, o presidente Bolsonaro assinou uma portaria com mudanças na prova de vida obrigatória dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Sendo assim, a passará a ser realizada a partir de informações do banco de dados do Governo Federal e também em parceria com estados e municípios.
Não há detalhes sobre as alterações, contudo a nova regra já começa a valer àqueles segurados que fizerem aniversário na data da publicação da portaria no Diário Oficial da União.
O que é a prova de vida do INSS?
Procedimento obrigatório aos beneficiários do INSS, a prova de vida serve para comprovar que o segurado está vivo e pode continuar recebendo o benefício. Se o segurado não realizar o procedimento, o pagamento é suspenso.
Hoje, os beneficiários do INSS precisam se deslocar até uma agência do responsável pelo pagamento e fazer a prova de vida através de biometria nos caixas eletrônicos ou no atendimento pessoal, devendo apresentar um documento com foto e o cartão de débito.
Os idosos com idade igual ou superior a 80 anos ou pessoas com locomoção limitada têm o direito de realizar a prova de vida em domicílio. Para isso, basta agendar a visita de um funcionário do órgão pelo 135 ou pelo Meu INSS.
Quem deve realizar a prova de vida?
Todos os aposentados e pensionistas do INSS que recebem o benefício há um ano ou mais devem realizar a comprovação de vida.
Como o governo irá comprovar se o beneficiário do INSS está vivo?
Segundo o governo, o INSS irá fazer a comprovação de vida por meio das seguintes ações do beneficiário:
- tirar ou renovar o passaporte;
- tirar carteira de identidade ou renovar o documento;
- votar;
- fazer transferência de veículo;
- fazer empréstimo consignado;
- emitir ou renovar de carteira de motorista;
- tomar vacina;
- passar por consultas no Sistema Único de Saúde (SUS).
Portanto, essas ações do beneficiário do INSS serão usadas como prova de vida.
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Imagem: Joa Souza / shutterstock.com
