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Auxílio Brasil: R$ 400 é ilusão? Entenda a discussão

Durante a semana, o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros, anunciaram o pagamento de R$ 400 de Auxílio Brasil, em substituição ao Bolsa Família. Entretanto, para pagar esse valor, o governo deve ultrapassar o limite do teto de gastos. Diante disso, o deputado federal Marcelo Aro (PP-AL) disse que o presidente precisa mostrar como o valor vai pago até o fim de 2022, sem estourar o limite.

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De acordo com Aro, “A pessoa vai receber R$ 400, mas no final do ano que vem se fala: não, volta a ganhar R$ 189. Isso é regredir, iludir essas pessoas. Elas vão ter uma sensação de melhoria na qualidade de vida, mas na frente elas vão regredir”.

Para o deputado, o governo vai cumprir uma “irresponsabilidade fiscal” ao propor o valor fixo de R$ 400 até o fim de 2022. O valor deve fazer com que o Auxílio Brasil rompa o limite do teto de gastos, o qual deveria garantir que o governo não gastasse mais do que tem de receitas.

“Responsabilidade fiscal é priorizar o que você entende que é mais priorizável no país. Não é aumentando o bolo que supera o teto: é tirando de algum lugar para colocar nesse auxílio para a camada mais vulnerável da população”, explicou Aro.

Ademais, a ideia de um benefício temporário de R$ 400, de acordo com Aro, que relata a MP do Auxílio Brasil na Câmara, altera tudo que estava sendo trabalhado entre o Congresso e o Executivo. “Auxílio temporário não é política de Estado”.

Por fim, o ministro Paulo Guedes falou em “licença para gastar” fora do teto de gastos e bancar os R$ 400 temporários do Auxílio Brasil. Em seguida, João Roma disse que o governo pode rever a regra do teto.

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