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Banco Central retoma greve e se junta a servidores do INSS e do MIP em busca de reajuste salarial

A greve dos servidores do Banco Central teve início no dia 1º de abril, mas foi suspensa entre os dias 20 de abril e 2 de maio. No entanto, na última terça-feira (3) foi dada continuidade à paralisação em busca de reajuste salarial.

Os servidores do Banco Central, nesta nova etapa, juntam-se aos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério do Trabalho e Previdência (MIP), que também estão parados pelo mesmo motivo.

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Reajuste salarial

Após o presidente Jair Bolsonaro prometer conceder aumento salarial aos policiais, as mobilizações ganharam força. E, com a pressão das categorias, o governo federal voltou atrás e anunciou um reajuste de 5% a todos os servidores ligados à União.

Porém, o anúncio do reajuste pelo governo não agradou, pois as categorias o consideram insuficiente. Sendo que os funcionários do Banco Central reivindicam recomposição salarial de 27%, além de reestruturação de carreira, incluindo a exigência de nível superior para concursos que preenchem cargos técnicos.

“Em face da intransigência do governo, os servidores do Banco Central em todo o país voltaram a cruzar os braços a partir de 3 de maio. A intensificação do movimento reivindicatório se dá após meses de tentativas frustradas, por parte da categoria, de estabelecer uma agenda negocial com o Executivo”, explicou em nota o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).

Os servidores voltaram à paralisação, de acordo com o Metrópoles, porque o Presidente do Banco Central, não providenciou uma reunião do sindicato com Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, para discutir sobre o reajuste.

Segundo o Sinal, a perspectiva é que a adesão à greve aumente, porém serviços essenciais, como o Pix e iniciativas do Comitê de Política Monetária (Copom), não serão impactados.

Greve no INSS

A greve do INSS acontece em diversos pontos do país, sendo que, por exemplo, em Divinópolis (MG), já passa de 30 dias de duração, em Indaiatuba (SP) a paralisação já tem mais de 40 dias. De acordo com o portal de notícias g1, a fila para a realização de perícia médica para concessão de benefício por afastamento já está longa.

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock