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Banco Central sinaliza redução de aperto após alta da Selic

O Banco Central aumentou a Selic (Taxa Básica de Juros) em um ponto percentual, para 12,75%. Em uma sessão realizada na quarta-feira (4), o IBOV (Ibovespa) disparou após aviso do Fed (Federal Reserve Bank) de que não aplicará altas de 0,75 pontos na taxa de juros.

De acordo com a economista-chefe da Somma Investimentos, Eduarda Korzenowski, por causa da mudança de postura do BC, eles acreditam que nas próximas reuniões, a alta será de mais 0,5 ponto porcentual ou 0,75 ponto.

Segundo o estrategista da RB Investimentos, Gustavo Cruz, alerta que é quase impossível que o Banco Central diminua os juros até o fim de 2022, como prevê parte do mercado. 

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O que dizem os especialistas?

Para Letícia Cosenza, especialista em renda fixa da Blue3, a alta está conforme as expectativas. “Eles estão com tom cauteloso. Mas ao mesmo tempo, não estão com o tom tão agressivo. O mercado deverá receber bem o comunicado”, comunicou Cosenza.

Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, diz que essa mudança é significativa contando com o reconhecimento do Copom, no qual o balanço de riscos para a inflação não tem mais uma assimetria altista. Ele reconhece que a possibilidade da desaceleração econômica mais intensa contribui para que haja uma desinflação mais rápida.

Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, informou que na mensagem sobre a reunião, o Banco Central, mesmo confirmando sobre a alta menor na próxima reunião (50 bps), utilizou “provável”  em suas palavras, dando assim o benefício da dúvida sobre essa próxima alta.

Para que lado vai?

Contudo, o economista-chefe da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo, disse que o ambiente inflacionário é muito desafiador. Porque fica acentuado pelos impactos de preços nas mercadorias oriundas do conflito entre Rússia e Ucrânia, e pelo grande componente inercial, dificultando o processo de desinflação.

No comunicado realizado após a reunião, a autoridade monetária não explicou qual será seu próximo movimento. Disse, apenas, que é provável uma nova alta, de menor gravidade, para manter a política monetária em um ambiente contracionista. 

Economista-chefe do Inter, Rafaela Vitória, destaca que a preocupação principal  se dá pelas surpresas inflacionárias atuais e como isso afeta as expectativas.

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com