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Banco Central: servidores decidem continuar com a greve

Em assembleia realizada na última terça-feira (12), os servidores do Banco Central, que estão em greve desde o dia 1º, decidiram pela continuidade da paralisação, sem previsão de volta.

Segundo Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), a manutenção da greve foi aprovada por 80% dos votos.

Um dos fatores que motivou a continuação da greve foi o não comparecimento de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, à reunião prevista para acontecer na segunda-feira (11).

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Reivindicações

Entre as principais reivindicações dos servidores do Banco Central, estão:

  • Reajuste salarial de 26,3% (correspondentes à inflação de 2019, 2020 e 2021);
  • Reestruturação de carreira, com a alteração no nome do cargo de analista e a condição de ter ensino superior para a carreira de técnico.

“Não haverá reunião com o presidente Roberto. Ele só vai se reunir com a gente quando tiver notícias da proposta”, disse o presidente do Sinal ao Broadcast do Grupo Estado.

Atraso na divulgação dos dados

Diversos indicadores e relatórios do órgão estão com atraso na divulgação, devido a greve dos servidores do Banco Central. Um dos relatórios afetados é o Focus, que é de extrema importância e serve para guiar o mercado a respeito da economia brasileira.

Outra ação que deve ser comprometida com a paralisação é a publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de fevereiro, que deveria ser divulgado na quinta-feira (14), que antecede a Sexta-feira Santa.

Além disso, há duas semanas, os dados do fluxo cambial não são atualizados. Outros dados importantes que não foram divulgados pela instituição, foram as notas do setor externo, crédito e fiscal de fevereiro e o Relatório da Poupança do mês de março.

Essa situação acontece em um momento de suma importância para a política monetária, pois na segunda (11), o presidente do Banco Central indicou que será analisado se houve mudanças na tendência após o IPCA de março ter surpreendido e subido 1,62%.

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Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com