Banco Central: servidores mantêm greve por tempo indeterminado
Na última terça-feira, 10 de maio, os servidores do Banco Central decidiram em assembleia pela manutenção da greve. O reajuste salarial e a reestruturação de carreira são reivindicados através da paralisação, que é coordenada pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).
A greve teve início no dia 1º de abril, quando foi aprovada pela grande maioria dos servidores, já que o governo federal recusa-se a negociar com a categoria. Porém, ela foi suspensa entre os dias 20 de abril e 2 de maio.
De acordo com o Estadão, até dia 22 de maio, o governo deve deliberar sobre um reajuste linear de 5% a todos os funcionários públicos federais.
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Reajuste salarial
Após o presidente Jair Bolsonaro prometer conceder aumento salarial aos policiais, as mobilizações ganharam força. E, com a pressão das categorias, o governo federal voltou atrás e anunciou um reajuste de 5% a todos os servidores ligados à União.
Entretanto, o anúncio do reajuste pelo governo não agradou, pois a categoria o considerou insuficiente. Sendo que os funcionários do Banco Central reivindicam recomposição salarial de 27%, além de reestruturação de carreira, incluindo a exigência de nível superior para concursos que preenchem cargos técnicos.
“Em face da intransigência do governo, os servidores do Banco Central em todo o país voltaram a cruzar os braços a partir de 3 de maio. A intensificação do movimento reivindicatório se dá após meses de tentativas frustradas, por parte da categoria, de estabelecer uma agenda negocial com o Executivo”, explicou em nota o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).
Os servidores voltaram à paralisação, de acordo com o Metrópoles, pois o presidente do Banco Central, não providenciou uma reunião do sindicato com Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, para discutir sobre o reajuste.
Segundo o Sinal, a perspectiva é que a adesão à greve aumente, porém serviços essenciais, como o Pix e iniciativas do Comitê de Política Monetária (Copom), não serão impactados.
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Imagem: rafastockbr / Shutterstock