Banco do Brasil supera Itaú, Santander e Bradesco no 3º trimestre

Na última segunda-feira (08), o Banco do Brasil divulgou os seus resultados, encerrando assim a sequência de liberação de balanços dos bancões. Contudo, vale destacar que o Banco do Brasil deu um show na qualidade dos seus resultados. A XP Investimentos afirma que, com o forte crescimento de 6,2% da carteira de crédito, o índice de cobertura do Banco do Brasil aumentou 323%. O resultado foi muito superior aos demais bancões: Santader (250%), Bradesco (297%), e Itaú (234%). Abaixo, confira os detalhes.

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Banco do Brasil supera Itaú, Santander e Bradesco no 3º trimestre

A alta do Banco do Brasil foi impulsionada sobretudo pelas pequenas empresas, pessoas físicas e o agronegócio. Além disso, a instituição aumentou em até 16% a projeção de crescimento da carteira para 2021, antes em 12%.

A corretora disse que, no trimestre, a inadimplência caiu para 1,8%, “corroborando nossa visão de que o Banco do Brasil possui uma carteira mais defendida e mais bem preparada para cenários mais difíceis”. Apesar disso, a ação da instituição não teve grande salto. Por volta das 13h31, os papéis subiam 0,68%, a R$ 29,85 enquanto o Ibovespa cresceu mais de 1%.

Em suma, no terceiro trimestre de 2021, o lucro recorrente do Banco do Brasil chegou a R$ 5,1 bilhões. Isso representa uma alta de 47,6% em relação ao mesmo período de 2020. Além disso, o número ficou acima da expectativa de analistas compilada pela Refinitiv, de R$ 4,5 bilhões.

A cifra é a maior da história do Banco do Brasil, e teve o impulso pela aceleração da margem financeira bruta, que aumentou 12%. A Genial ressalta o forte resultado de tesouraria, que cresceu 88,2%. A receita de empréstimos sem dúvida também chamou a atenção ao aumentar em 11,9%.

Enquanto isso, outro ponto positivo do Banco do Brasil foi a despesa com pessoal, a qual veio sob controle, apesar do dissídio de 11% no salário dos bancários. De acordo com os analistas Eduardo Nishio, Guilherme Vianna e Bruno Bandeira:

“Na nossa visão, o resultado do trimestre foi positivo, com destaque para o crescimento da margem bruta mesmo com a elevação da taxa Selic que pressiona o custo de funding, o maior índice de cobertura dentre os bancões, inadimplência sob controle e índice de capital, também superior a demais bancos”.

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Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com