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Bancos querem que o governo aumente o teto de juros do consignado do INSS para 1,93%

A adoção da nova metodologia fará com que o teto do juros do consignado do INSS suba. Confira mais detalhes!

Nesta quinta-feira (28), o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) se reuniu com representantes de instituições financeiras. O objetivo da reunião foi estabelecer a metodologia de cálculo para a fixação do teto de juros que pode incidir no empréstimo consignado dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No entanto, os bancos e o CNPS não chegaram a um consenso sobre o cálculo que ocorrerá, visto que as instituições financeiras apresentaram uma proposta vinculada à variação dos juros com vencimento em dois anos. Já o Ministério da Previdência Social quer vincular o cálculo do teto à variação da Selic, taxa básica de juros.

Aumento nos juros do consignado do INSS

Portanto, os bancos apresentaram uma metodologia que, caso seja adotada, fará com que o teto dos juros do consignado do INSS passe dos atuais 1,91% ao mês para 1,93%. Contudo, Carlos Lupi (PDT), ministro da Previdência Social, propôs a suspensão do tema para que haja debate em um grupo de trabalho. 

Dessa forma, a reunião do grupo técnico acontecerá no dia 4 de outubro. Após a reunião, o CNPS voltará a votar. Segundo Lupi, na democracia é preciso ouvir a todos e, assim, cruzar os números.

celular com app do INSS aberto em cima de notas de R$ 100 e R$ 50
Imagem: rafapress/shutterstock.com

Proposta do Ministério da Previdência Social

De acordo com o Valor, o Ministério da Previdência Social tinha a intenção de reduzir o teto de juros do consignado do INSS para 1,84% ao mês. Dessa forma, seu intuito era aprovar a taxa já nesta quinta. Todavia, como os bancos apresentaram sua proposta somente agora, Lupi estudará melhor a metodologia apresentada pelas instituições.

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Portanto, para os bancos, o teto do consignado deve considerar 1,27% dos custos fixos e variáveis dos agentes financeiros, mais a variação dos juros futuros de dois anos de acordo com as duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Isso, portanto, faria com que a taxa chegasse a 1,93%.

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