Bitcoin alcança nova máxima histórica após 2 anos

O bitcoin, conhecido pela sua sigla BTC, alcançou novamente o valor de US$ 69 mil, a cotação mais alta em sua história, em novembro de 2021. Tal marca foi reacessada nesta terça-feira (05), após o BTC registrar uma valorização de 55% desde o início deste ano.

Este aumento é um reflexo do interesse dos fundos negociados em bolsas (ETFs) de bitcoin à vista nos Estados Unidos, que tem atraído um grande fluxo de dinheiro para o BTC. Contudo, ainda existem dúvidas sobre a capacidade do BTC de manter esse ritmo de crescimento. Continue a leitura!

Bitcoin alcança novamente maior marca da história

Os ETFs de bitcoin à vista nos Estados Unidos têm atraído um grande fluxo de capital institucional que, geralmente, está focado em perspectivas de longo prazo o que pode estabilizar a criptomoeda. José Gabriel Bernardes, sócio da Fuse, explicou ao portal E-Investidor que a dinâmica está mais madura e mais institucional.

O próximo halving do bitcoin, previsto para abril, poderá ter um grande impacto na sua valorização. Este evento, que ocorre a cada quatro anos, reduz pela metade as recompensas dadas aos mineradores de criptomoedas. Assim, isso limita ainda mais a criação de novos bitcoins e, consequentemente, pressionando suas cotações devido à diminuição da oferta no mercado.

Por sua vez, Israel Buzaym, diretor de comunicação do Bitybank, afirmou que houve um aumento exponencial dos preços nos três primeiros eventos de halving na história do bitcoin.

É possível investir no BTC?

Embora os próximos dias possam ser de volatilidade para o bitcoin, ainda há janelas de oportunidades para investimentos. André Franco, head de research do Mercado Bitcoin, ressalta que “existe possibilidade de fazer muita grana também”.

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Vários analistas já têm as suas previsões para os próximos meses. Rodrigo Cohen, analista CNPI e co-fundador da Escola de Investimentos, acredita que a moeda digital pode chegar a US$ 100 mil ainda neste ano. Porém, alerta que a ascensão não será linear.

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