Bitcoin tem recorde de perdas após 7 semanas seguidas de queda
O bitcoin bateu um recorde histórico. No último domingo (15), foi a primeira vez que o ativo digital sofreu sete semanas seguidas de queda na sua cotação. Na terça-feira (17), a criptomoeda fechou novamente abaixo de US$ 30 mil, e não há indícios de que a crise do token vá acabar tão logo.
Os motivos para a queda do bitcoin, assim como do ethereum e de outras criptomoedas, continuam sendo os mesmos. A economia global, que passa por um momento agitado, com juros e produtos aumentando em todos os países, afeta diretamente os tokens. Por conta disso, os investidores procuram opções mais seguras de investimento, o que deixa os ativos digitais de fora.
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Bitcoin registra mais uma semana de queda
A crise do bitcoin, que registrou mais uma semana de baixa, teve um novo acontecimento que colabora para a queda. Os analistas batizaram o caso de “efeito Luna”.
De acordo com especialistas, o mercado segue refletindo os efeitos da crise da blockchain Terra (LUNA), que entrou em colapso após a stablecoin TerraUSD (UST) perder paridade com o dólar. A criptomoeda, que deveria valer US$ 1, é negociada por menos de US$ 0,10.
No momento, os analistas de mercado estão indecisos sobre o futuro das criptomoedas. Ainda não é certo se o bitcoin atingiu o seu valor mais baixo, que seria na faixa dos US$ 30 mil, ou se a criptomoeda pode continuar caindo.
Para Will Clemente, analista da Blockware, o ativo provavelmente já atingiu seu valor mínimo. Já os pesquisadores do Huobi Research Institute, são mais pessimistas: “O fundo ainda está por vir”, afirmaram para o site Olhar Digital.
A recomendação para os investidores é adiar a compra, segundo a HRI em um relatório divulgado na semana passada. Outros especialistas declaram que o bitcoin ainda pode bater US$ 20 mil antes de ganhar força novamente.
De acordo com dados da CoinMarketCap, as perdas no mercado das criptomoedas já somam, no total, US$ 1,2 trilhão.
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Imagem: nuttapon averuttaman / Shutterstock.com