Brasil vê oportunidade de acordos Mercosul-Emirados Árabes; saiba mais
Acordos Mercosul-Emirados Árabes são avaliados pelo Brasil como oportunidades que o bloco deve discutir. Saiba mais
Acordos Mercosul-Emirados Árabes são avaliados pelo Brasil como oportunidades que o bloco deve discutir. A expansão dos acordos do Mercosul é um dos pontos priorizados dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mesmo com a parceria com Singapura e União Europeia sendo prioridade, a secretária do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, destaca que o bloco deve discutir, também, outras possibilidades. Portanto, siga na leitura para saber mais sobre o tema.
Governo considera importante a ampliação de acordos Mercosul-Emirados Árabes
Na última quinta-feira (19), o MDIC publicou uma consulta, referente a uma possível ampliação do acordo entre o Mercosul e a Índia. A parceria, que existe desde 2009, poderá ser ainda mais significativa para ambos os blocos. O material publicado pelo ministério também aborda uma sondagem da sociedade civil e empresários, em relação à parceria Mercosul-Emirados Árabes.
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Em entrevista dada ao Broadcast, do Grupo Estado, a secretária do Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, aponta que, para além de União Europeia e Singapura, que são prioridades, há todo um “universo” de possibilidades que a união aduaneira deve considerar.
Possibilidade de um novo acordo
Conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU), um possível acordo Mercosul-Emirados Árabes conta com o interesse por parte do país do Golfo. Enquanto há uma tentativa de impulsionar o acordo, o Brasil já possui uma forte corrente de comércio com o país, que, em 2022, alcançou incríveis R$ 5,7 bi.
Assim, Prazeres afirma que, para o governo brasileiro, a parceria seria capaz de promover investimentos, além de diversificar e expandir o comércio bilateral.
“A consulta pública permitirá ao MDIC ter maior clareza em relação a interesses ofensivos e defensivos do lado brasileiro e nos ajudará no mapeamento de oportunidades e riscos em relação a esse mercado”, ressalta a secretária do Comércio Exterior do MDIC.
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