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Brasileiro fatura R$ 620 milhões em apostas e é investigado. Entenda!

Investigações revelam envolvimento de brasileiro em lavagem de R$ 15 bilhões no Uruguai. Descubra detalhes sobre esse crime impactante!

Em uma operação recente denominada Operação Symbolic, a Polícia Federal identificou um cidadão brasileiro como suspeito de um crime. O atual residente de Montevidéu, Uruguai, é acusado de controlar uma organização responsável pela movimentação financeira de aproximadamente R$ 15 bilhões entre 2019 e 2023.

O suspeito, ainda sem identidade divulgada, é acusado de comandar diversas empresas sediadas em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, que conduziam atividades financeiras por meio de plataformas de apostas.

Operação Symbolic

Imagem de cofrinho em formato de porco com uma moeda posicionada na abertura. À sua volta, várias moedas coloridas e acessórios de Carnaval.
Imagem: cvalle / shutterstock.com

Como parte da Operação Symbolic, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Campinas e São Paulo. Além disso, a Justiça emitiu ordens de indisponibilidade de bens, totalizando cerca de R$ 620 milhões.


A 22ª Vara da Justiça Federal em Porto Alegre foi quem emitiu as medidas, visando indivíduos que facilitavam operações financeiras fraudulentas, especialmente relacionadas a fraudes cambiais. Dessa forma, a organização supostamente comandada pelo brasileiro investigado promovia a intermediação de pagamentos ligados a casas de apostas e plataformas de investimento internacionais.

Detalhes sobre os crimes do grupo

O grupo investigado realizava envio informal de dinheiro ao exterior e lavagem de dinheiro, com o principal suspeito operando com pessoas do Brasil, Argentina e Espanha. O envio das remessas de dinheiro ao exterior era principalmente de forma informal.

Assim, usava-se dólar-cabo ou mercado de criptoativos, além de um fundo estrangeiro para compensação de pagamentos no exterior e o suporte de uma exchange de criptoativos.

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Um banco de câmbio e uma corretora estão sob investigação. Ademais, a organização também usava empresas não afiliadas para movimentar recursos, evitando os sistemas de controle bancário. Por fim, a Delegacia de Polícia Federal em Santana do Livramento e pelo Grupo Lafin/RS foi quem conduziu a operação.

Imagem: Andrzej Rostek / shutterstock.com