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Brex: Conheça os CEOs da fintech que ficaram bilionários antes dos 30 anos

Dois brasileiros  entraram para o seleto grupo de pessoas que se tornaram bilionárias antes dos 30 anos. Henrique Dubugras (à esquerda na foto), 26 anos, e Pedro Franceschi, 25 anos, alcançaram a marca no início deste ano quando a Brex, fintech de cartões de crédito corporativos fundada por eles, atingiu uma avaliação de mercado de US$ 12,3 bilhões (R$ 62,8 bilhões).

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Todavia, a empresa não é o primeiro negócio bem-sucedido dos dois. Em 2014, Dubugras e Francheschi lançaram a Pagar.me, uma empresa de pagamentos online. A ideia saiu do papel só dois meses depois de eles se conhecerem no Twitter por causa de uma discussão sobre qual editor de texto era melhor na hora de programar.

Dubugras brincou dizendo que “essa disputa de editores de texto é quase pior do que os confrontos de torcida entre São Paulo e Corinthians. Começou a ficar muito difícil discutir em 140 caracteres e passamos para o Skype. Ficamos bem amigos pelo fato de sermos adolescentes que gostavam de programar.”

A pouca idade, que parecia ser um problema, se tornou uma grande vantagem. Na época da primeira criação, Dubugras tinha 19 anos e Francheschi, 18.

“Como éramos muito novos, conseguimos a atenção de muita gente que provavelmente não daria tanta bola se fôssemos mais velhos. O negócio era diferente e novo, o que fez o pessoal querer ajudar. Os clientes muitas vezes ficavam com o pé atrás, mas como o software era bom, acabou que deu certo”, explicou Dubugras.

Pagar.me chamou a atenção de cofundador da Stone

Em pouco tempo, a startup chamou a atenção de André Street, cofundador da Stone, que fez um aporte por meio da Arpex Capital e tornou-se mentor do par. “O André ajudou a gente a aprender a ser empreendedor, e isso ajudou muito a gente. Ele era uma pessoa que tinha uma empresa bem sucedida e começou muito novo também”, contou.

Entretanto, quando a Pagar.me completou três anos, os sócios foram aprovados para estudar em Stanford, na Califórnia, e decidiram vender a empresa para a já parceira Stone.

“Na época, não existia nenhum unicórnio brasileiro, então na nossa cabeça não tinha como criar uma empresa tão grande por aqui”, esclarece Dubugras sobre a decisão de deixar o país.

Como nasceu a Brex

Contudo, os dois jovens empreendedores não continuaram muito tempo com os estudos. Eles cursaram um ano de programação e decidiram trocar as aulas por uma nova empresa, a Brex. A ideia para a fintech surgiu quando Dubugras e Franceschi perceberam que existiam várias startups levantando milhões de dólares, mas que não conseguiam contratar serviços de cartão de crédito para pagar as contas.

Assim como aconteceu com a Pagar.me, a Brex logo atraiu investidores. Os valores das rodadas de financiamento foram crescendo até a mais recente atingir US$ 300 milhões e levar Dubugras e Franceschi enfim ao ranking de bilionários da Forbes.

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Imagem: Brex / Divulgação.