Em carta aberta, economistas exigem que governo combata a pandemia
Economistas e banqueiros fazem diversas cobranças ao governo federal.
Banqueiros e economistas preocupados com a situação econômica e social do Brasil lançaram uma carta aberta à sociedade exigindo medidas de combate à pandemia. O documento deve ser entregue ao Ministério da Economia e aos presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado e da Câmara nesta segunda (22).
A carta já possui mais de 500 assinaturas, incluindo nomes importantes do mercado financeiro, como, por exemplo, o conselheiro do Itaú Unibanco, Pedro Moreira Salles, e o presidente do Credit Suisse, José Olympio Pereira.
Junto ao grupo de economistas assinam a carta aberta os ex-ministros da Fazenda Pedro Malan, Maílson da Nóbrega, Marcílio Marques Moreira e Ruben Ricupero, e os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga, Affonso Celso Pastore, Gustavo Loyola, Ilan Goldfajn e Pérsio Arida.
Carta aberta de economistas fala em “situação econômica e social desoladora”
Ademais, o documento retrata a situação atual do Brasil, hoje epicentro mundial da Covid-19. Os economistas alertam para a possibilidade da situação ficar ainda pior com o esgotamento dos recursos de saúde.
O documento classifica a taxa de desemprego de 14% como “a mais elevada da série histórica“. Além disso, os economistas afirmam que a queda do PIB em 4,1% afetou “desproporcionalmente trabalhadores mais pobres e vulneráveis”.
“Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal“.
“Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia, e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive“, disseram os economistas.
Por fim, para conter a crise econômica os banqueiros e economistas sugerem quatro medidas “indispensáveis”:
- acelerar o ritmo de vacinação;
- incentivar o uso de máscaras, com distribuição gratuita e orientação educativa;
- implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional;
- criar um mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional.
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Imagem: Nelson Antoine / Shutterstock.com