Caso Marielle: suspeito é demitido de universidade

A Universidade Estácio de Sá anunciou a desvinculação do delegado Rivaldo Barbosa, citado como suspeito no caso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Por meio de uma nota oficial, a instituição destacou ter adotado todas as medidas necessárias para substituir o professor, que desempenhava funções de docência em Direito e coordenação adjunta por mais de duas décadas no Rio de Janeiro.

A envolvência de Barbosa em acusações sérias, culminando em sua prisão no último domingo (24), precipitou essa decisão. Ele é suspeito de ter participado do planejamento dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além disso, a Estácio de Sá enfatizou seu comprometimento com princípios éticos e de não-violência, mantendo-se aberta a esclarecimentos.

Impacto da prisão de Barbosa no caso Marielle Franco

A detenção de Barbosa abre um novo capítulo na extensa investigação dos homicídios de Marielle e Anderson, uma saga que perdura por mais de seis anos. Sua nomeação como chefe da Polícia Civil, na véspera do crime durante a Intervenção Militar na Segurança Pública do Rio, lança sombras sobre a condução das investigações.

Essa reviravolta surpreendeu e entristeceu a família de Marielle. Marinete da Silva, mãe de Marielle, recordou uma promessa feita por Barbosa de resolver o caso, evidenciando as complexas camadas dessa tragédia.

Qual será o futuro das investigações do caso Marielle Franco?

A prisão de uma autoridade como Rivaldo Barbosa injeta uma dose de incerteza nas investigações. E, ao mesmo tempo, revitaliza as esperanças de justiça para a família da vereadora e para a sociedade. Assim, o caso de Marielle Franco tornou-se um símbolo dos desafios na luta contra a impunidade e a violência política no Brasil.

Portanto, a detenção de Barbosa pode ser um ponto de inflexão crucial, potencialmente pavimentando o caminho para desvendar um dos crimes mais impactantes do país.

Imagem: Reprodução / Agência Brasil