Como a Receita Federal combate a sonegação de IRPF: os “dedos-duros” na declaração

À medida que a data limite para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) se aproxima, cresce a ansiedade entre os contribuintes.

Este ano, a expectativa é que cerca de 43 milhões de brasileiros prestem contas ao Fisco. Contudo, o que muitos se questionam é: como a Receita Federal consegue identificar possíveis casos de sonegação fiscal?

O que são os “dedos-duros” do IRPF?

Muitos não sabem, mas a Receita possui várias ferramentas que funcionam como verdadeiros “dedos-duros”, ajudando na identificação de inconsistências nas declarações enviadas.

Estas informações vêm de diferentes fontes, tais como a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed) e a Declaração das Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob), apenas para citar algumas.

Como a Receita cruza as informações?

Os mecanismos de controle da Receita Federal permitam o cruzamento de dados de maneira eficiente, confrontando as informações fornecidas pelo contribuinte com aquelas enviadas por terceiros, como empregadores, instituições financeiras e prestadores de serviços de saúde.

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Essa metodologia revela discrepâncias que podem indicar desde simples erros de preenchimento até tentativas de sonegação fiscal.

Dicas para evitar problemas com o IRPF

• Não omita rendimentos, seja de fontes de pessoa jurídica ou física;
• Informe na declaração todos os valores conforme constam nos informes de rendimentos;
• Evite declarar despesas médicas não comprováveis;
• Não inclua dependentes em duplicidade;
• Informe corretamente valores relacionados à venda ou locação de imóveis;
• Não omita rendimentos de dependentes.

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