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Como o empréstimo com garantia real funciona?

O empréstimo com garantia real é uma das modalidades que algumas instituições financeiras oferecem. Saiba mais!

A busca por empréstimos tem se tornado recorrente para muitos brasileiros. Segundo dados do Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), cerca de 52% dos solicitantes de crédito em outubro de 2023 tinham restrições de crédito. O empréstimo com garantia é uma das linhas.

Nesse contexto, opções como o empréstimo com garantia real surgem como grandes alternativas. Principalmente para aqueles que possuem algum tipo de patrimônio que podem usar como garantia. 

Algumas das vantagens dessa modalidade incluem a possibilidade de obter valores mais elevados de crédito, taxas de juros mais baixas, uma vez que o risco de inadimplência é menor, a utilização livre do dinheiro e por fim, prazos de pagamento estendidos.

O que é o empréstimo com garantia real?

Basicamente, o empréstimo com garantia real é uma modalidade de crédito onde o solicitante oferece alguma propriedade como garantia de pagamento. Estes bens podem variar entre imóveis e veículos. Caso o empréstimo não seja pago, esse bem é tomado pelo credor.

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Em resumo, este tipo de linha é uma alternativa que pode oferecer crédito inclusive para aqueles que possuem restrições no nome, visto que a garantia de pagamento está atrelada a um bem palpável.

No entanto, é preciso estar atento às condições e possíveis desvantagens. Sob esta perspectiva, as desvantagens envolvem a necessidade do bem estar em boas condições, a impossibilidade de vendê-lo durante a vigência do contrato e o risco evidente de perdê-lo em caso de inadimplência.

Mão segurando notas de R$ 50,00
Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Quais são os tipos?

Há basicamente três tipos principais de empréstimo com garantia real: penhor, hipoteca e anticrese. Cada um tem suas particularidades e condições. No penhor, o bem fica em posse do credor até a quitação da dívida, sendo mais comum para veículos.

Já na hipoteca, o bem, geralmente o imóvel, é utilizado como garantia, mas o proprietário mantém a posse durante o período do contrato. Por fim, a anticrese permite que o credor se torne temporariamente o proprietário do bem, utilizando rendimentos gerados por ele para o pagamento da dívida.

Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil