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Confira dicas e cuidados da Caixa para se proteger do golpe do auxílio emergencial

O golpe do auxílio emergencial já soma mais de 11 milhões de vítimas, sendo que estas perdem dinheiro ou compartilham dados pessoais com hackers. Mas para evitar estes golpes a Caixa disponibilizou algumas dicas importantes. Confira!

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Caixa disponibiliza algumas dicas para se proteger do golpe do auxílio emergencial

O golpe do auxílio emergencial pago pela Caixa Econômica Federal que está acontecendo já prejudicou mais de 11 milhões de pessoas no Brasil. Estes golpes circulam pelo Whatsapp e redes sociais. Os dados foram divulgados pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe.

Antes da análise realizada em 19 de maio, havia sido feita uma análise em 7 de abril. Naquela data, cerca de 6,7 milhões de golpes foram identificados. Mas agora, com pouco mais de 5 semanas de diferença, são mais 5 milhões de casos novos registrados.

O golpe do auxílio emergencial prejudica muitas pessoas – entenda como

O laboratório dfndr lab informou que foram encontrados 270 aplicativos falsos relacionados ao coronavírus. É importante lembrar que o único aplicativo válido para tratar de questões do auxílio emergencial é o aplicativo “Caixa Auxílio Emergencial”. 

É através destes aplicativos e de páginas falsas que os cibercriminosos roubam dados pessoais e dinheiro das pessoas. E além disso, quanto mais os apps e sites falsos são visualizados, maior é a renda gerada a partir de propagandas.

Órgãos do governo, Polícia Federal e as próprias lojas de aplicativos estão monitorando a situação. E segundo a Caixa, todos estão buscando bloquear e desativar os serviços falsos.

Veja alguns dos apps falsos que foram identificados:

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Para ajudar os beneficiários, Caixa divulga cartilha de proteção

Estando ciente do alto número de vítimas do golpe do auxílio emergencial, o banco criou uma cartilha de proteção para estes crimes. A Caixa afirma que mesmo com diversos recursos sendo utilizados para proteção das operações financeiras, os beneficiários devem ficar atentos.

“Mas apesar dos dispositivos de segurança nas plataformas digitais do banco, o cliente deve estar sempre atento a qualquer atividade e situação não usual, e principalmente não clicar em links recebidos por SMS, WhatsApp ou redes sociais para acesso a contas e valores a receber, desconfiando de informações sensacionalistas e de ‘oportunidades imperdíveis’”, diz documento com a declaração do banco.

Por isso, especialmente com relação aos pagamentos e dúvidas sobre o benefício, a Caixa pede que as pessoas confiem apenas nos canais oficiais do banco ou do governo. Dessa forma evitam o golpe do auxílio emergencial

“Neles são utilizados fatores complementares de segurança baseados em informações, código de verificação, além do próprio dispositivo para garantir o devido nível de segurança do processo. Assim, podemos garantir que ao utilizar os aplicativos oficiais da Caixa as informações e transações dos clientes estarão seguras”, explica o banco.

A Caixa alerta sobre as fake news

A Caixa Econômica Federal também faz um alerta importante sobre as famosas fake news. “Antes de compartilhar informações sobre a epidemia e o auxílio emergencial, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais para confirmar se é realmente é verídico, tais como: 

  • Ministério da Saúde, Ministério da Cidadania e Ministério da Economia
  • Secretaria Especial de Previdência e Trabalho; 
  • Caixa Econômica Federal; 
  • Dataprev
  • Jornais e sites de relevância.”

Veja agora quais são as dicas de segurança que a Caixa divulgou para os usuários:

Navegadores e antivírus

A Caixa orienta que as pessoas não utilizem programas de navegação e antivírus desatualizados. Pois estas ações deixam computadores mais vulneráveis às ameaças de invasão de hackers.

“Utilize programas que visam manter a segurança eletrônica dos seus dados e de seus familiares. Além dos antivírus, existem programas conhecidos como firewall pessoal, que monitoram comportamentos considerados suspeitos no computador”, diz a nota da Caixa.

Certificado e https

Quando um site é seguro para a inserção de dados pessoais, na barra de navegação você vai encontrar um “S” depois de HTTP. Veja o exemplo abaixo:

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“Para conferir o Certificado de Segurança do site, deve aparecer a imagem de cadeado antes do endereço, e então o usuário pode clicar neste cadeado para verificar este certificado e sua data de validade”, diz o banco.

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Além disso, a Caixa ressaltou que não faz pedidos de senha e assinatura eletrônica em uma única página. E também, que não são enviados SMS com links, e e-mails apenas com autorização do cliente.

Segurança antifraudes

A Caixa tem canais oficiais, assim como o governo, para comunicação sobre o auxílio emergencial. Por isso, para não cair no golpe do auxílio emergencial mantenha contato apenas por estes canais:

  • site auxilio.caixa.gov.br;
  • app Caixa I Auxílio Emergencial;
  • Central de atendimento pelo telefone 111.

“No caso da ativação das contas Poupança Social Digital, uma solução integrada de autenticação digital verifica a integridade dos dados fornecidos pelo cliente e do dispositivo utilizado no momento do cadastro”, explica o banco.

O golpe do auxílio emergencial não é o único durante a pandemia

Abrindo a análise para outros golpes que não sejam o golpe do auxílio emergencial, o laboratório identificou 14 milhões de tentativas de cibercrimes realizados em 179 páginas.

Os golpes mais vistos são:

  • Falsa promessa da bolsa auxílio;
  • Oferta de cerveja grátis em nome da Heineken;
  • Assinatura grátis da Netflix.

Então é possível perceber que os assuntos dos golpes são sempre relacionados a questões em alta em determinado momento da quarentena, e é preciso ficar sempre atento a qualquer promoção ou oferta suspeita.

Alguns dados importantes coletados pelo laboratório da PSafe são:

Estados mais afetados pelo golpe do auxílio emergencial e outros assuntos:

  1. São Paulo (26%);
  2. Rio de Janeiro (16%);
  3. Minas Gerais (9%);
  4. Bahia (6%);
  5. Ceará (6%).

Meios de disseminação dos golpes:

  • WhatsApp (90%);
  • Facebook (3%) 
  • Outros meios (7%).

“No Facebook, foram detectados bots que fingem serem atendentes do governo federal e conversam com o usuário solicitando informações, como o estado em que ele vive, para em seguida redirecionar a vítima para uma página para capturar dados pessoais. Os robôs normalmente pedem o compartilhamento da página maliciosa com amigos e os envia para sites cheios de publicidades”, explica o estudo feito pela empresa de segurança digital.

“A maior parte finge oferecer monitoramento em tempo-real do total de infectados mundialmente e funcionam como um ransomware: trava a tela do celular e chantageia em busca de pagamento para o desbloqueio”, diz a empresa.

Por fim, a Caixa cita algumas “iscas” que os criminosos utilizam:

  1. Aplicativos sobre o Auxílio Emergencial e Coronavírus não oficiais;
  2. Registro para receber vacina, álcool em gel, máscaras e outros produtos;
  3. Agendamento de testes da COVID-19 e outros.
  4. Links no WhatsApp e SMS que prometem álcool gel; vacinas e medicamentos.

Nesse sentido, a orientação geral é confirmar a origem das mensagens recebidas, e desconfiar sempre de prêmios ou possibilidade de receber o auxílio emergencial sem precisar acessar os canais oficiais da Caixa ou do governo federal.

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imagem: Brenda Rocha via shutterstock