Copom eleva a Selic a 4,25% e prevê mais uma alta de pelo menos 0,75 ponto
A partir de agora, o Banco Central não se compromete mais em deixar a Selic em grau "estimulativo" quando encerrar este ciclo de ajuste.
Como já havíamos noticiado aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou na última quarta-feira (16) a Selic a 4,25% ao ano. Dessa forma, o Copom confirmou o aviso que havia dado recentemente sobre um possível aumento da Selic. Desde março, esta é a terceira vez que a taxa de juros aumenta.
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E não parou por ai! De acordo com o BC, a estimativa é que, na próxima reunião do comitê, a Selic de 4,25% sofra mais um reajuste de, no mínimo, 0,75 ponto. “Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude. Contudo, uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte relevante pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários“.
A partir de agora, o BC não se compromete mais em deixar a Selic em grau “estimulativo” quando encerrar este ciclo de ajuste. Além disso, a instituição deixou bem claro que julga “apropriada a normalização da taxa de juros para patamar considerado neutro.”
Em outras palavras, a Selic não vai deixar de subir quando alcançar 5,5%. A estimativa, é que a mesma chegue próximo dos 6,5% ao ano, conforme projeções recentes do BC. Nesse degrau “neutro”, a taxa de referência não estimula e nem segura o avanço da atividade econômica.
A decisão de subir os juros ocorre a partir do momento em que não se esperava que a economia brasileira crescesse. Dessa forma, o BC atua como um médico que retira um remédio de um paciente que surpreendeu ao reagir antes do previsto.
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Imagem: Andrey_Popov / Shutterstock.com