Cuidado: Delegados explicam como se proteger do “Golpe do PIX”
Após a transferência, o dinheiro é sacado imediatamente para que o banco não possa anular a transferência
Em novembro de 2020, começou a operar o PIX, um meio de pagamentos eletrônicos do Banco Central do Brasil, e em pouco mais de três meses já foram 65 milhões de usuários cadastrados. A Associação dos Delegados de Polícia do RS – ASDEP, por seu Presidente, Del. Pedro Carlos Rodrigues, alerta sobre os perigos do sistema.
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Delegados explicam como se proteger do “Golpe do PIX”
“Em função da praticidade e rapidez, o PIX se tornou um facilitador de golpes. Antes era necessário fazer um TED ou DOC para que a vítima fosse lesada, agora o golpe é realizado com uma simples clonagem de telefone”, afirmou o delegado.
O presidente da ASDEP explicou como são feitos os golpes. “O criminoso aciona a vítima por WhatsApp se passando por um amigo ou familiar. Então, ele inventa alguma desculpa, como que está sem limite no cartão, por exemplo, e solicita a transferência por PIX para uma conta clonada.
Após a transferência, o dinheiro é sacado imediatamente para que o banco não possa anular a transferência. Por isso, a agilidade do PIX facilitou os estelionatos”, explicou o presidente.
Porém, o delegado ainda alertou que o Banco Central garantiu a segurança da ferramenta e explicou que a principal forma de se proteger é atentar-se aos detalhes. “Sempre desconfie quando alguém vem pedir dinheiro por WhatsApp.
Pergunte para outros familiares ou amigos se eles sabem o motivo do pedido e uma maneira de confirmar a veracidade é telefonar para quem está pedindo. O PIX é seguro, basta estar atento”.
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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com