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Custo de tarifas bancárias sobe 250%, enquanto bancos digitais como Banco Inter oferecem contas grátis

De acordo com a nova edição da Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgada pelo IBGE, o impacto do custo de tarifas bancárias na renda dos brasileiros teve um crescimento de 150%. Dessa forma, o custo passou de 0,4% para 1%. Enquanto isso, bancos digitais como o Banco Inter oferecem alternativa sem tarifa para a população. No Banco Inter, apenas em 2019, os correntistas já deixaram de pagar R$ 1,5 bilhão em tarifas bancárias.

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Bancos Digitais oferecem conta grátis

O levantamento da Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgada pelo IBGE considera o volume de transações realizadas pelos clientes, custos de manutenção e valores cobrados pelo mercado para a utilização de um pacote completo de produtos e serviços.

Entretanto, tudo leva a crer que os bancos ainda não têm medo da competição acirrada com as fintechs. De acordo com um recente estudo do Idec, publicado em uma matéria do Estadão, somente nos últimos dois anos, os grandes bancos aumentaram 14% em média o preço das cestas de serviços de conta corrente. Considerando somente as tarifas avulsas, o Banco do Brasil foi o campeão, cobrando 89% no pagamento de conta no cartão de crédito.

Cheque especial

Uma outra pesquisa realizada pelo aplicativo Guiabolso e disponibilizada ao site Seu Crédito Digital, mostra que 20% dos brasileiros recorreu ao cheque especial somente no mês de agosto. O valor médio gasto por utilizar o limite da conta corrente foi de R$ 107 por pessoa.

Desde agosto do ano passado, a média de usuários nesta situação oscila, mas permanece na proporção de um em cada cinco. Entretanto, considerando o valor pago, chegou a ficar abaixo de 3 dígitos em janeiro (R$ 97,70). Mas desde então decolou até incríveis R$ 121 em abril. De lá pra cá, vem recuando gradativamente.

“O juro do cheque especial é um dos mais caros que existem e está em quase 13% ao mês. A recomendação imediata é trocar o quanto antes essa dívida por uma mais barata, como um empréstimo pessoal”, orienta o diretor de Produto e Tecnologia do Guiabolso, Julio Duram.

Cartão de crédito

Outra dor de cabeça enfrentada por pouco mais de 5% das pessoas responde pelo nome de cartão de crédito. “Ou melhor, ao uso inadequado dele por não pagar toda a fatura. Jogar parte dessa dívida pro mês seguinte pode ser o início
de uma bola de neve capaz de acabar com o orçamento de qualquer um”, compara o diretor do Guiabolso.

O valor médio de juros pago por quem ficou no rotativo também foi bem alto: em agosto, a média foi de R$ 87,31. O valor aumentou praticamente R$ 16 desde o começo do ano (variação de 22%).

Assim como no cheque especial, os juros do cartão de crédito subiram gradativamente até junho. Nos últimos meses, o valor começou a recuar, assim como o total de pessoas que utilizam esse recurso.

Julio Duram aposta em um movimento já iniciado em outros países e com discussões iniciais lideradas aqui no Brasil pelo Banco Central como um aliado pra baixar a média de juros do cheque especial e do cartão de crédito.

“Acredito que o open banking possa contribuir com juros menores e personalizados. Partindo do ponto que o cliente é dono da própria informação bancária e poderia autorizar outras instituições a usá-las, seria possível afastar o risco de não pagamento que costuma ser incluído nas tarifas e aumentar a concorrência entre os que ofertam. E aí sim o consumidor poderia sair ganhando”, propõe Duram.

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