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Diretoria do IBGE passa por restruturação; entenda as mudanças

Entenda quais mudanças estão acontecendo na diretoria do IBGE após Lula assumir o cargo da presidência do Brasil!

Nesta segunda-feira (2), o economista Eduardo Rios Neto foi exonerado do cargo de presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras mudanças também ocorreram na diretoria do IBGE, resultantes da portaria assinada pelo novo ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa.

O atual diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, ocupará temporariamente o cargo de presidente, segundo informações do próprio instituto, divulgadas nesta terça-feira (3).

“Após publicação no Diário Oficial da União (DOU) da exoneração de Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto como presidente do IBGE, o cargo será exercido pelo atual diretor de Pesquisas, Cimar Azeredo Pereira, até a nomeação do novo presidente”, informa o IBGE em nota oficial.

Exoneração de duas diretoras do IBGE

Além disso, a portaria cuja publicação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), também informou a exoneração da diretora-executiva do IBGE, Marise Maria Ferreira, e a diretora-adjunta, Rose Mary Rodrigues.

Marise atuou como presidente temporária do IBGE, em 2021. A atuação foi no momento em que Susana Cordeiro Guerra pediu demissão após o governo Bolsonaro cortar quase 90% do orçamento destinado ao instituto.

Diretoria do instituto muda no fim da coleta do censo

O Censo Demográfico 2022, cujo início foi em agosto de 2022, serve para identificar informações importantes sobre o povo brasileiro, tais como renda, etnia, raça e grupo familiar.

A conclusão para a operação seria em outubro, no período das eleições, mas membros do instituto alegaram que encontraram dificuldades e que estimavam entregar todos os dados até janeiro de 2023, após a posse do novo presidente.

O censo demográfico é realizado de 10 em 10 anos, sendo o último feito em 2010. Portanto, o próximo censo estava previsto para acontecer em 2020. Devido à pandemia, o governo autorizou o atraso para o ano seguinte.

Entretanto, em 2021, o presidente em exercício Jair Bolsonaro havia cortado cerca de 90% do orçamento do instituto. Dessa forma, não coletaram os dados necessários para a elaboração do censo demográfico por falta de orçamento.

Na prévia do censo de 2022, o IBGE indica que a população brasileira atingiu a marca de quase 208 milhões de habitantes. Antes da pandemia, a estimativa do IBGE girava em torno de mais de 211 milhões.

Imagem: T. Schneider/shutterstock.com