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Empréstimo com garantia de imóvel: como funciona o Home Equity?

Tanto pessoa física quanto jurídica, pode contratar o home equity. Saiba mais.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Existem muitas opções de empréstimo disponíveis no mercado: empréstimo pessoal, empréstimo consignado, financiamento, empréstimo com garantia, entre outros. Além disso, há o “home equity”, opção pouco conhecida, mas que está em discussões do Banco Central para se tornar mais acessível. Mas afinal de contas, o que é home equity? Como ele funciona? Descubra a seguir.

O que é home equity?

Home equity é o termo em inglês para a modalidade de empréstimo com imóvel de garantia. Como se trata de um termo muito comum nos países da Europa e nos Estados Unidos, o termo também é adotado aqui no Brasil.

Ele opera da seguinte maneira: uma pessoa, ou empresa, que procura crédito em alguma instituição financeira, aceita ceder um imóvel quitado e em seu nome à instituição como forma de garantia pelo crédito. E assim que a dívida é paga, o imóvel “retorna” ao cliente da instituição.

Assim, o banco vira o dono do imóvel durante o período que o home equity existir. Ou seja, é feita a transferência da propriedade para o nome do banco ou instituição. Em outros termos, é um processo de alienação fiduciária.

Além disso, há outra diferença do home equity para as outras modalidades de empréstimo: o valor emprestado pela instituição pode ser usado para qualquer finalidade. Ou seja, você não precisa dizer porque deseja o empréstimo. Ao contrário de um financiamento, por exemplo, no qual o dinheiro do crédito deve ter um destino específico.

Ademais, vai ressaltar também, que tanto pessoa física quanto jurídica, pode contratar o home equity. Desde que, é claro, tenha um imóvel quitado no nome ou razão social.

Qual a vantagem do home equity?

Em suma, para quem contrata um empréstimo por essa modalidade, a vantagem é poder pagar taxas mais baixas e em prazos mais longos. Ou seja, ele tende a ser mais barato para as pessoas, já que o imóvel está como garantia do negócio. Sendo assim, o risco que o banco assume ao liberar o crédito é menor, e isso faz ele cobrar menos juros.