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Especialista em segurança alerta que o CPF é a chave mais segura do PIX

Com a entrada em vigor do Pix, em novembro de 2020, preocupações sobre a segurança das chaves do Pix, começam a surgir. De acordo com informações do Banco Central do Brasil, até a última sexta-feira (16), mais de 40 milhões de chaves já haviam sido geradas. Para o especialista em segurança da Kaspersky no Brasil, Fabio Assolini, mesmo que o cliente do banco possa escolher entre a chave que entender ser mais funcional para o uso pessoal, o número do Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) ainda é considerado a alternativa mais confiável.

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O CPF é a chave mais segura do PIX

“O dado mais seguro é o CPF porque ele não vai mudar, por isso é considerado a chave mais valiosa.

Em entrevista à CNN, o especialista ressalta que você pode perder e-mails e celular no caso de um ataque cibernético, mas o CPF não, porque ele não vai mudar.

Assolini destacou ainda que, mesmo que as chaves sejam utilizadas para intermediar transações em dinheiro, muitos golpistas da atualidade ainda roubam dados pessoais e bancários para aplicar fraudes mais vantajosas no futuro, neste caso, não muito distante, considerando que o PIX poderá ser usado a partir do dia 16 de novembro.

“As chaves problemáticas são o e-mail e o número de telefone, porque sabemos que existem golpes aos quais os fraudadores conseguem desativar o número do celular e ativá-lo em outro chip e isso é preocupante”, alertou.

Dessa forma, para que as fraudes possam ser evitadas, o especialista em segurança recomenda que os usuários das chaves PIX realizem todos os cadastramentos propostos, mesmo que não haja o interesse de utilizá-los imediatamente.

“Do ponto de vista de segurança, estamos orientando para fazer o cadastro das chaves.

Primeiramente, para descobrir se alguma instituição financeira fez o cadastro sem sua aprovação e, segundo, para impedir que os fraudadores possam cadastrar a chave sem seu conhecimento”.

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Imagem: Divina Epiphania/shutterstock