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Ex-jogador de futebol campeão do mundo tem medalhas e troféus penhorados

Um dos pentacampeões de 2002 está enfrentando problemas na Justiça e pode ser obrigado a penhorar medalhas e troféus. Entenda o caso.

Um dos pentacampeões do mundo com a seleção brasileira em 2002 está tendo problemas com a Justiça. O ex-jogador Vampeta, que defendeu grandes clubes como o Corinthians, Inter (Itália) e PSG (França), terá todos os troféus e medalhas de sua carreira penhorados, devido à determinação da Justiça paulista.

O ex-atleta foi condenado a pagar uma dívida com a Escola Castanheiras, que fica na região de Santana da Parnaíba, na cidade de São Paulo. As filhas do volante estudaram lá em 2013.

Até julho de 2022, o valor devido era de R$ 294 mil, já incluindo juros, correção monetária e multa. A ação acabou transitando em julgado, o que impede Vampeta de recorrer. Ele tem direito apenas de contestar o cálculo do aumento da dívida e a medida de penhora.

Escola pediu a penhora

A decisão foi tomada pela juíza Renata Couto da Costa depois de Vampeta não ter feito o pagamento, mesmo após a condenação. Como o ex-jogador não efetuou o acerto, a escola solicitou que a Justiça penhorasse os prêmios do “Vamp”.

Entre as solicitações de penhora citadas pelo instituto educacional, estão a medalha da Copa do Mundo de 2022 e a medalha da Copa América de 1999, vencidas pelo atleta com a seleção brasileira. Além delas, também foram mencionadas as medalhas do Mundial de Clubes de 2000 e dos campeonatos brasileiros de 1998 e 1999, vencidos pelo Corinthians.

Da mesma forma, a juíza estabeleceu que móveis, aparelhos e eletrodomésticos da casa do ex-volante também estão incluídos na penhora.

Contas já haviam sido bloqueadas

A Justiça já determinou, em agosto do ano passado, o bloqueio das contas bancárias de Vampeta e de Roberta Soares, ex-mulher do jogador, que também está envolvida no processo.

No entanto, somente R$ 3.385 foram localizados na época. A juíza do caso determinou que essa quantia fosse usada para diminuir a dívida com a escola.

Tentativa de impugnação

O ex-jogador tentou impugnar a sentença depois do trânsito em julgado, alegando que não havia assinado contrato com a escola, o que significava que o processo contra ele era infundado. Ele afirmou, também, que Roberta Soares era a responsável pelos pagamentos.

Contudo, a juíza não aceitou esse argumento, afirmando que, pela lei, ambos os pais são responsáveis pelos custos das atividades escolares, mesmo que apenas um tenha assinado o contrato.

Imagem: Faizal Ramli/Shutterstock.com