Fiat Mobi e Peugeot 2008 vão deixar de ser vendidos?
Será que o Fiat Mobi e o Peugeot 2008 pararão de ser vendidos aqui no país? Clique e saiba mais sobre o boato que tomou a internet!
Boatos circularam por aí de que os modelos Fiat Mobi e Peugeot 2008 deixariam de ser vendidos no Brasil. No entanto, nem tudo aqui é uma mera especulação, já que a iniciativa é real, só não em nosso país.
Quem realmente proibirá a venda desses modelos internacionais é a Argentina. A medida tenta incentivar o consumo de veículos produzidos em território nacional, e evitar a saída de dólares do seu país. Nesse sentido, a Stellantis, produtora desses dois modelos, foi uma das que mais sofreu com a decisão. Confira mais detalhes sobre essa decisão a seguir.
Fiat Mobi e Peugeot 2008 não serão mais vendidos na Argentina
Além do Fiat Mobi e do Peugeot 2008, outros dois modelos, Argo e Abarth 595, também terão suas vendas interrompidas. Embora o governo argentino tenha interrompido a produção e venda, alguns dos modelos nem configuravam na lista dos mais vendidos das montadoras.
Por exemplo, os modelos Mobi e Argo da Fiat não aparecem nos top 50 carros mais vendidos do país. O Peugeot 2008 é um carro com bastante potencial, porém, sua produção parará agora e voltará a partir de janeiro, na Argentina. Até o momento, esse modelo tinha sua produção em Porto Real, no Rio de Janeiro.
Ademais, a produção do 2008 passará a ocorrer na Argentina junto com o Peugeot 208, que é o carro mais vendido do país. Para o 208, foram vendidas em 2023 mais 33 mil unidades, atrás apenas do Fiat Cronos, que emplaca 43 mil unidades. Por fim, o Abarth 595, a versão esportiva do Fiat 500, também sairá do mercado argentino, sendo uma importação da Polônia.
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Posicionamento da Stellantis
A produtora dos carros Fiat Mobi e Peugeot 2008 emitiu um comunicado oficial após a decisão do governo argentino. Assim, o conglomerado garante que as decisões aconteceram devido ao período específico em que a Argentina se encontra, ou seja, com falta de dólares no mercado interno.
No entanto, tranquilizou os consumidores, alegando que, assim que possível, as vendas voltarão ao normal. Por fim, a situação financeira no país vizinho não parece estar tão perto de acabar, uma vez que o resultado das eleições presidenciais (que findam em 19 de novembro) está próximo, e pode impactar a economia do país.
Imagem: Martin Pastene / Shutterstock.com
