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FitBank emite cartões físicos e virtuais da Elo com experiência de Open Banking

Quem tem mais de uma conta bancária sabe que utilizar diversos aplicativos diferentes pode ser muito burocrático. Por isso, o Open Banking visa a possibilitar a gestão de diversas informações de bancos ou fintechs de um único lugar, permitindo que plataformas de gestão acessem dados dos usuários, facilitando as operações online. Esse é o caso da plataforma FitBank. Ela é uma solução digital para que empresas possam controlar diversos aspectos da vida financeira de um único lugar, sem precisar acessar diversos aplicativos e sistemas diferentes.

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A novidade é que agora a FitBank emitirá cartões físicos e virtuais com a bandeira Elo, funcionando como uma conta digital. Com esse lançamento, anunciado na semana passada, as compras feitas com o cartão serão debitadas do saldo total, permitindo uma experiência mais completa de Open Banking.

Esse lançamento é voltado principalmente para empresas que querem agregar um cartão ao seu ecossistema financeiro. O cartão pode ser utilizado de forma avulsa, ficando a critério do cliente vinculá-lo ao uso da plataforma ou não.

FitBank oferece gestão financeira completa

Um dos maiores atrativos dessa plataforma para as empresas é a praticidade de conferir todas as transações financeiras em um único local. Pelo FitBank, é possível visualizar rapidamente TEDs, boletos, antecipações de recebíveis, pagamentos de salários, impostos, taxas, tributos e pagamentos de fornecedores.

A empresa se autodenomina uma infratech, por ser mais abrangente do que uma fintech, oferecendo soluções de infraestrutura mais do que financeiras. A FitBank atende 17 setores da economia e tem mais de 20 anos de experiência no mercado de pagamentos eletrônicos.

O que é Open Banking e como ele pode impactar você?

Até 15 de julho, a estrutura de Open Banking será formalizada no Brasil pelo Banco Central (BC). Ele se baseia em uma plataforma para que bancos, fintechs e instituições financeiras no geral possam compartilhar informações entre si. Todo esse compartilhamento se dará por APIS (interface de programação de aplicativos), nome que já é conhecido pelos desenvolvedores.

As regras do Open Banking foram aprovadas no dia 23 de junho pelo BC. A efetivação desse compartilhamento de dados terá a primeira fase em execução até o dia 30 de novembro desse ano. A quarta e última fase será finalizada em outubro de 2021.

Essa nova forma de se lidar com informações bancárias está ligada à premissa de que os dados pertencem à pessoa, e não ao banco. Se você deseja visualizar seus pagamentos feitos durante esse ano, por exemplo, você deve poder visualizar isso na plataforma que você preferir.

Na prática, os aplicativos e softwares de gestão financeira agora terão como fazer integrações com os bancos, permitindo que os clientes tenham uma gestão centralizada de sua vida financeira.

O compartilhamento de dados bancários entre instituições trazido pelo Open Banking também significa que fintechs e bancos pequenos podem acessar os mesmos dados sobre uma pessoa que os bancos grandes têm. Para as instituições mais antigas e tradicionais, esse novo modelo vai gerar transformações, afinal a vantagem competitiva de ter muitos dados de seus clientes não vai mais existir.

Para as pequenas empresas do ramo, como as fintechs, esse novo sistema certamente trará novas oportunidades. Elas poderão oferecer plataformas de gestão financeira usando dados de outras instituições bancárias e também conhecer melhor os clientes, se baseando em informações obtidas por grandes bancos.

Outros exemplos de Open Banking

Na prática, mesmo antes da regulamentação, já existem empresas no Brasil que se baseiam nesse modelo Open Banking. O principal exemplo, no mundo corporativo, é a FitBank, como já mencionado.

Também existe o Conta Azul, que pode ser utilizado por empresas para fazer a gestão financeira, que também pega extratos de contas bancárias. O acesso, no entanto, não é automatizado para a maioria dos bancos. O cliente deve obter extratos de seu banco e fazer o upload. Ainda assim, é um princípio de centralização das informações.

Contudo, o Conta Azul já tem uma parceria firmada com o Banco do Brasil para permitir mais agilidade na integração para quem utiliza o software e é cliente do banco, sem essa etapa de baixar extratos.

Já o GuiaBolso, voltado para pessoas físicas, é um aplicativo que também centraliza diversas informações importantes da vida financeira dos usuários. O aplicativo já tem uma parceria com o Banco Original, que sincroniza os dados da conta ao app para facilitar o uso da plataforma.

O que resta agora, se você não é usuário desses apps ou ferramentas, é esperar até o ano que vem para ver o Open Banking funcionando totalmente na prática, com as instituições financeiras atuando de forma colaborativa. Enquanto isso, vale estudar o assunto para entender melhor a importância de ter controle dos próprios dados, principalmente quando falamos de nossa vida financeira.

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Imagem destacada: jannoon028 / Freepik