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Fraudes em auxílio de R$ 200 são identificadas e beneficiários perdem direito a receber

Fraudes em auxílio identificadas pela Justiça geraram cobranças de explicações para a gestão do benefício. Saiba mais!

Um parlamentar falou sobre fraudes em auxílio identificadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Trata-se de irregularidades encontradas no pagamento do Cartão Goitacá no valor de R$ 200.

O repasse desse benefício municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) tem como destino pessoas de baixa renda. Porém, muitos não se enquadram nesse perfil e recebem o dinheiro de forma ilegal. Leia mais detalhes na sequência.

Fraudes em auxílio identificadas no Cartão Goitacá

Mão segurando notas de R$50, R$100 e R$200 representando auxílios do governo.
Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Marquinho Bacellar (Solidariedade) é presidente da Câmara dos Vereadores de Campos e comentou sobre o problema das fraudes em auxílio identificadas durante a sua fala na Casa das Leis no último dia 31. Logo, ele cobrou explicações ao prefeito Wladimir Garotinho sobre a gestão do Cartão Goitacá.

O TCE-RJ identificou o pagamento dos R$ 200 para diversas pessoas que não têm o perfil para receber o dinheiro. Elas são, por exemplo, servidores públicos, com certificado de óbito, que não constam no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal, entre outros.

Dessa forma, Bacellar espera que o prefeito da cidade se justifique em relação a esses pagamentos ilegais. Em nota, a prefeitura afirmou que retira uma média de 40 pessoas do programa por mês quando identifica algum tipo de irregularidade.

Sobre o Cartão Goitacá

Segundo a lei aprovada na Câmara Municipal e Conselho Municipal de Assistência Social de Campos dos Goytacazes, a prioridade do pagamento do benefício de R$ 200 é para famílias mais numerosas e que possuam idosos e pessoas com deficiência sem fonte de renda.

Além disso, o dinheiro destina-se àqueles que sofreram com calamidades e emergências, à mulheres chefes de família e seus filhos, às mulheres em situação de violência e, por fim, jovens que saíram de acolhimentos institucionais.

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Entre os requisitos, é preciso ter renda mensal na faixa da extrema pobreza, morar na cidade por pelo menos 3 anos e não receber pagamentos de outros programas assistencialistas.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com