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Globo é denunciada ao Ministério Público e motivo gerou revolta; entenda o caso

Globo foi denunciado ao Ministério Público (MP); entenda o motivo que levou um grupo a prestar queixa contra a emissora de televisão.

A Globo foi denunciada ao Ministério Público (MP) por suposta intolerância religiosa em suas novelas. A queixa foi feita por líderes de religiões de matrizes africanas após uma reportagem no portal de notícias online da emissora.

Isso porque situação apontada como intolerância religiosa, de acordo com a denúncia, ocorreu em uma reunião entre o diretor Amauri Soares e alguns autores da Globo. Na ocasião, ele destacou a necessidade de focar em religiões evangélicas.

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Além disso, de acordo com os relatos, Soares disse que o apelo das religiões é continuar fazendo com que o conteúdo produzido pela Globo esteja alinhado com a maior parcela da população – que é cristã –, logo, outras crenças, como as religiões afro descendentes, deveriam ser esquecidas. Confira mais detalhes sobre essa polêmica fala na matéria a seguir!

Denúncia pede valorização da tradição das religiões afro descendentes 

Essa situação deixou os autores profundamente consternados, motivando líderes de religiões de matriz africana a requererem uma investigação e um esclarecimento por parte da Globo sobre sua decisão. 

Ademais, a denúncia contra a Globo enfatiza a proibição da discriminação religiosa em serviços sujeitos a regulamentações públicas, como é o caso da radiodifusão televisiva. Nesse contexto, destaca-se a importância de compartilhar tais serviços com a sociedade e o Brasil.

Adicionalmente, a queixa pede para que a rica tradição cultural e histórica das religiões de matrizes africanas sejam consideradas. Por fim, o grupo que fez a denúncia também exige que, caso as alegações sejam comprovadas, a emissora deve ser responsabilizada legalmente por práticas de intolerância religiosa.

Logo da TV Globo em fundo roxo, azul e rosa
Imagem: Reprodução / TV Globo

Como o MP e a Globo se posicionaram diante da denúncia?

O MP deu prosseguimento à denúncia, mas estabeleceu um prazo de 30 dias para deliberar sobre a continuidade do caso. Em resposta ao jornal “A Folha de São Paulo”, a emissora refutou as alegações, salientando seu compromisso com a liberdade religiosa. 

Nesse sentido, através de um comunicado oficial, a Globo destacou que seus estúdios estão sempre abertos para acolher uma ampla gama de propostas criativas de seus colaboradores. Por esse motivo, a empresa também reiterou seu apoio à liberdade religiosa e reconheceu as diversas práticas religiosas no país como parte integrante do patrimônio cultural nacional.

Imagem: Rafapress/ Shutterstock.com