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Criminosos se passam por atendentes do SUS para clonar WhatsApp

Veja como se proteger de fraudes desse tipo

Em mais um tipo de golpe realizado pelo WhatsApp, criminosos se passam por representantes do SUS ou do Ministério da Saúde para tentar aplicar a clonagem do aplicativo de mensagens. Com isso, os farsantes conseguem obter o controle das contas e solicitar dinheiro aos contatos enquanto o usuário original não detecta a atividade. Além disso, os golpistas fazem ligações para aplicar a fraude.

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Dessa forma, a isca para a tentativa de golpe é uma pesquisa sobre prevenção e sintomas de COVID-19 que o governo federal vem realizando desde o ano passado, quando a pandemia se intensificou. O contato é feito pelo telefone, sendo feitas diferentes perguntas relacionadas ao regime de trabalho da pessoa, entre presencial e home office, sua situação profissional, região onde mora e eventuais sintomas da doença. 

Importante ressaltar que essa é exatamente a forma como age o Ministério da Saúde, sem pedidos relacionados a dados pessoais como nome completo, CPF ou até mesmo endereço. Entretanto, ao final das perguntas, está o golpe. Isso porque, enquanto fala com o cidadão, o golpista está ativando o WhatsApp em outro aparelho e o pedido de confirmação de um código para suposta validação do atendimento. E são esses dígitos que dão acesso ao celular da vítima.

Assim, caso você informe o código, a ação é imediata. O WhatsApp deixa de funcionar no celular da vítima e é ativado no aparelho dos golpistas, que rapidamente acessa os contatos da vítima.

Veja como se proteger de fraudes desse tipo

Em janeiro, o Ministério da Saúde já havia emitido um alerta sobre golpes desse tipo. O próprio WhatsApp iniciou uma campanha nacional na TV, jornais e redes sociais, com o objetivo de alertar sobre a popularidade dos ataques. Em 2020, estima-se que mais de cinco milhões tenham sido vítimas da ação.

Para se proteger, a recomendação de segurança é simples: nunca passar códigos de verificação que cheguem por WhatsApp, SMS ou outros meios. Também vale lembrar que órgãos oficiais jamais solicitarão tais números.

Por fim, outra dica é ativar a autenticação em duas etapas na conta do aplicativo, de forma que, mesmo de posse do código de verificação, os golpistas ainda precisem de uma segunda senha para acessar. Essa proteção, inclusive, auxilia a evitar outros tipos de golpes similares

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Imagem: BigTunaOnline/shutterstock.com