Governo revela que servidor que não fechar acordo até esta sexta-feira (16) pode ficar sem reajuste
Servidores federais têm até esta sexta-feira (16) para fechar acordo de reajuste salarial com o governo. Entenda as implicações!
O governo federal está pressionando para que os acordos de reajuste salarial dos servidores públicos sejam concluídos até esta sexta-feira (16). A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, revelou que os servidores que não fecharem acordo dentro deste prazo podem ficar sem o reajuste salarial em 2025, incluindo o percentual de 9% já negociado para o início do próximo ano.
Durante uma entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, Esther Dweck afirmou que o governo alcançou o limite orçamentário para o ano que vem. A ministra destacou que o governo já conseguiu fechar 29 acordos com diferentes categorias de servidores, mas ainda há três grupos significativos que não firmaram um entendimento: os servidores do Inep, do INSS e os analistas de infraestrutura que atuam no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Dweck enfatizou a necessidade de concluir as negociações até a data limite para garantir que todos os acordos sejam incluídos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Sem esses acordos, o reajuste de 9% prometido para 2025 não pode ser garantido para os servidores que não assinarem até o prazo estabelecido.
Histórico de negociações e contexto atual
A negociação do reajuste dos servidores federais começou após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dweck explicou que, no início do governo, a prioridade foi negociar um reajuste real do salário mínimo. Em seguida, as discussões foram estendidas para os servidores federais.
O governo fez uso da PEC da Transição para garantir um reajuste linear de 9% para todos os servidores em 2023. Este acordo também incluía aumentos no vale-refeição e outros benefícios em 2024. Para 2025, estava previsto um novo aumento de 9%. A ministra reconheceu que o último acordo salarial significativo ocorreu em 2015, durante o governo da presidente Dilma Rousseff.
Desafios e Reivindicações Pendentes
Apesar dos esforços para fechar acordos com a maioria dos servidores, alguns grupos ainda estão em negociação. A greve dos servidores do INSS, iniciada em julho, é um dos principais pontos de tensão. A categoria busca reestruturação da carreira de técnico do seguro social e um reajuste salarial de 33% até 2026, embora o foco principal da negociação atual não seja necessariamente o aumento salarial percentual.
Além disso, a ministra destacou que o governo está tentando lidar com as especificidades de cada carreira, considerando a diversidade de salários e condições de trabalho entre os servidores.
O que está em jogo
Para os servidores federais, o prazo estabelecido é crucial. Sem um acordo fechado até sexta-feira, o impacto pode ser significativo. A não inclusão de certos acordos no PLOA pode resultar na perda do reajuste prometido para 2025, afetando o orçamento e as expectativas dos servidores.
O governo demonstra um esforço para resolver as questões antes do prazo, mas a situação permanece tensa. A conclusão das negociações será determinante para definir o cenário salarial dos servidores para os próximos anos e para a estabilidade das relações de trabalho no setor público.
Considerações finais
O prazo para fechar acordos de reajuste salarial para os servidores federais está se aproximando rapidamente. Com uma data limite estabelecida para sexta-feira (16), o governo enfrenta o desafio de concluir negociações com todos os grupos de servidores para garantir a inclusão dos reajustes no orçamento de 2025.
A situação continua a se desenvolver e a pressão está em alta, com a expectativa de que as negociações sejam finalizadas de maneira satisfatória para evitar impactos negativos no orçamento e na remuneração dos servidores.
