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Governo vai dar calote no salário dos funcionários? Entenda situação

Possibilidade de calote do governo? Descubra se os funcionários DESTE estado correm riscos de ficar sem dinheiro.

Na última semana, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) se tornou o palco de debates intensos e controversos. A pauta, neste caso, é a possibilidade de um calote nos funcionários públicos.

Dezenas de fundos estaduais estão trazendo à tona uma questão crônica que aflige os habitantes fluminenses: a crise financeira e orçamentária. Diante disso, o deputado Rodrigo Bacellar (PL) revelou uma declaração do governador Cláudio Castro (PL) onde houve uma notória preocupação com o orçamento por causa da dívida estadual.

Dívidas e fundos do governo resultam em uma complexidade financeira

A votação de projetos de lei que alteram regras de fundos estaduais no Rio de Janeiro, estimados em mais de R$ 3 bilhões, aumentou a complexidade do assunto. No entanto, a questão acerca do calote gera ainda mais discussões.

Isso porque embora a aprovação dos projetos não reduza a dívida estadual, a desvinculação dos fundos permite usá-los para despesas básicas. Isso inclui os salários, por exemplo, o que representa uma mudança significativa.

Saco de dinheiro e várias moedas de ouros com sinal de proibido na frente representando um calote ou não pagamento de dívida.
Imagem: ADragan / shutterstock.com

Compensação bilionária

Além das mudanças nos fundos estaduais e das intensas discussões, o governo aprovou uma lei que prevê uma compensação de R$ 27 bilhões da União para estados e o Distrito Federal. O objetivo é mitigar as perdas de receita devido à redução do ICMS sobre combustíveis no ano passado. 

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O Rio de Janeiro, que perdeu R$ 4,7 bilhões de receita devido a essas mudanças, receberá uma compensação de R$ 3,6 bilhões, a ser paga em três parcelas até 2025. O deputado Luiz Paulo (PSD) explicou que essa compensação já estava prevista no orçamento do estado.

Nesse sentido, ele explicou que o valor será deduzido da dívida do estado com a União, com parte significativa repassada aos municípios. Em relação aos fundos, ele destacou que a permissão para realocação dos recursos apenas evitou que a situação financeira piorasse.

Propostas de investimento e estratégia

A realocação de recursos resultou em um déficit significativo de R$ 8,5 bilhões para o próximo ano. Nesse sentido, o deputado Luiz Paulo propõe um investimento em desenvolvimento econômico e social. Além disso, ele indica que haja um aprimoramento da gestão e novas estratégias para aumentar a arrecadação e reduzir a evasão fiscal.

Desse modo, isso inclui uma proposta de redução no número de devedores contumazes do estado. Por outro lado, o deputado André Correa alerta sobre a crise financeira, com potenciais impactos graves nos servidores, enfatizando a urgência de medidas estruturais a longo prazo.

Imagem: ADragan / shutterstock.com