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Grande desafio do Drex é revelado; veja qual será

Especialistas alertam para o grande desafio do Drex, a novo moeda digital oficial do Brasil, entenda melhor!

As moedas digitais ganharam visibilidade após o sucesso do Bitcoin. No entanto, com o tempo, os governos do mundo inteiro passaram a poder utilizá-las. Nesse movimento, o Brasil não ficou para trás, e a sua primeira moeda digital nacional já está em fase de testes e deve chegar às mãos dos brasileiros em breve.

Contudo, a implantação de uma nova moeda digital, como o Drex, traz consigo novos desafios. Por isso, o plano do Banco Central é identificar e superar esses desafios durante a fase de testes. No entanto, especialistas alertam que a grande dificuldade que o Drex deve superar é o ganho de escala no país. Entenda melhor:

O que é o Drex?

O Drex será uma moeda digital oficial do Brasil, em paralelo ao real. Diferentemente de notas físicas, o Drex é usado em sistemas virtuais. No entanto, a principal diferença é que o acesso a ele ocorre por meio de carteiras digitais nas instituições financeiras.

Atualmente, o Banco Central do Brasil emite apenas dinheiro em forma de notas e moedas físicas. Com a introdução do Drex, a instituição passa a emitir moeda virtual, introduzindo novas unidades que jamais foram impressas. Esse avanço transforma a maneira como as pessoas interagem com o dinheiro, simplificando as transações financeiras.

O desafio da escala para o Drex, a nova moeda digital do Brasil

O desafio complexo de assegurar que uma versão tokenizada da moeda real funcione eficazmente em uma nação que realiza mais de 20 bilhões de transações no sistema Pix anualmente recebeu menção. Nesse contexto,os especialistas observaram que a questão da escalabilidade não é nova no universo das criptomoedas e permanece uma questão não resolvida.

Thiago Segantini, do banco BV, ressaltou que atua no piloto Drex, em entrevista exclusiva ao Valor Econômico, que a natureza criptografada do blockchain acrescenta demandas de processamento, ampliando as preocupações de escalabilidade, especialmente se comparadas ao Pix, que processa de 2 mil a 3 mil transações por segundo.

Especialistas alertam para escala do Drex

Marco Zanini, CEO da Dinamo, observou que não existe conhecimento do volume real e mencionou que, ao tokenizar recebíveis em real digital, resultaria em um significativo volume de transações na rede, que cresceria à medida que mais ativos diferentes fossem tokenizados na rede do Drex.

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Quanto ao funcionamento efetivo da nova moeda digital do Brasil, o Drex, é crucial garantir que alcance escala e cumpra seus objetivos, mesmo diante do elevado número de transações diárias por meio da nova ferramenta. Portanto, esse representa um dos principais desafios para a moeda.

Imagem: rafapress/ Shutterstock.com