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Grande parte dos primeiros beneficiários do Bolsa Família já deixou o programa

Uma pesquisa trouxe a situação dos primeiros beneficiários do Bolsa Família, além de outras informações. Veja mais!

Grande parte da primeira geração de beneficiários entre 7 e 16 anos conseguiu, quando chegou à idade adulta, sair do Cadastro Único (CadÚnico) e deixar de receber o Bolsa Família. Isso é o que mostra uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, realizada em parceria com o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS).

O estudo sobre os 20 anos do Bolsa Família considerou as pessoas que tinham entre 7 e 16 anos até dezembro de 2005, que foram acompanhados por mais de 10 anos, até 2019. A intenção da pesquisa era avaliar a taxa de emancipação de programa sociais e a entrada dos beneficiários no mercado formal de trabalho.

45% dos primeiros beneficiários do Bolsa Família conseguiram trabalhar formalmente

Conforme a pesquisa, 64% dos beneficiários entre 7 e 16 anos, hoje com idades entre 21 e 30 anos, estavam fora do CadÚnico. Desse número, 45% conseguiram trabalhar formalmente, pelo menos uma vez, entre 2015 e 2019.

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Por outro lado, 20% das pessoas que estavam na folha de pagamentos do Bolsa Família durante a infância e juventude continuaram recebendo o benefício. De acordo com o estudo, isso é um indicador de “uma relativa mobilidade social” na base da distribuição de renda do país para os usuários do programa.

Imagem de uma Carteira de Trabalho e Previdência Social (CLT) em cima de uma mesa, ao lado de uma caneta, caderno e calculadora.
Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com

Regra de Proteção garante metade do benefício para usuários empregados

Atualmente, o Governo Federal garante pelo menos metade do benefício para os usuários que começaram a trabalhar de carteira assinada. A Regra de Proteção cobre esses contemplados por até dois anos, desde que a renda mensal da família não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 660).

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), responsável pelo programa, realiza o cruzamento de dados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse sistema reúne os vínculos empregatícios dos cidadãos do país, permitindo que a pasta verifique a situação de cada usuário.

Imagem: rafapress / shutterstock.com