Greve dos entregadores de aplicativo AMANHÃ (29): veja a lista dos 10 estados que serão afetados
Os entregadores fazem o chamado “Breque Nacional” na tentativa de pressionar os aplicativos e governo quanto a situação da categoria; saiba mais
Acontece nesta sexta-feira (29), a paralisação promovida pelos entregadores de aplicativo. A greve, chamada de “Breque Nacional”, acontecerá em pelo menos 10 estados e busca pressionar o governo federal e os apps a regularizar a situação trabalhista da categoria.
Atualmente, as negociações referentes ao tema estão paradas no Grupo de Trabalho (GT), criado pelo governo federal para tratar da regulamentação. Nesse sentido, siga na leitura para saber mais sobre o tema e a paralisação.
“Breque Nacional” dos entregadores de aplicativo
De acordo com as informações, os entregadores buscam unir forças para a realização da paralisação dos serviços de aplicativos de entrega em todo o país. Essa mobilização da categoria acontece por meio de grupos no WhatsApp, onde os profissionais convidam a todos para aderir ao movimento.
A ideia é de que a pausa no serviço aconteça durante todo o dia desta sexta (29). Confira os estados em que o “Breque Nacional” deve ser aderido:
- Bahia
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Minas Gerais
- Paraíba
- Pernambuco
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
- São Paulo

Saiba mais sobre a greve dos entregadores
Como citado anteriormente, esse movimento de paralisação, organizado pelos próprios entregadores, busca contar com a participação de todos. Desse modo, os organizadores pedem um boicote geral nos aplicativos feito também pelos clientes, ou seja, solicitam que não realizem pedidos durante a pausa.
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Sobre a mobilização da categoria, o secretário da Aliança Nacional dos Entregadores de Aplicativo (Anea) e dirigente de associação em Juiz de Fora (MG), Nicolas Souza Santos, afirma que um dos objetivos é que o governo federal volte a tratar do tema da regulamentação: “Por enquanto, só as empresas estão pressionando. O que a gente quer fazer é pressionar também, fazer o governo tomar a nossa posição”, explica.
Por fim, a questão dos entregadores de aplicativos já corre em Brasília desde o mês de maio, quando representantes da categoria e porta-voz dos apps se reuniram para discutir o tema. No entanto, até o momento, não houveram grandes avanços.
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