Homem que perdeu o WhatsApp ganhará indenização de R$ 10 mil do Facebook e da Claro
Um homem que perdeu acesso ao WhatsApp receberá indenização do Facebook e da Claro no valor de R$ 10 mil. Entenda o caso!
A rede social Facebook e a operadora de telefonia celular Claro foram condenadas a pagar uma indenização de R$ 10 mil a um homem que perdeu acesso ao WhatsApp. Isso ocorreu porque em razão da clonagem do chip da vítima.
Dessa forma, com a invasão realizada por um cracker, o homem solicitou à Justiça reparação por danos morais. Saiba mais sobre o desdobramento desse caso!
Perda de acesso ao WhatsApp faz homem ganhar R$ 10 mil de indenização
O autor da ação na Justiça para receber indenização alegou ter perdido acesso a sua conta no WhatsApp e depois de sofrer uma invasão por um cracker. Ele então solicitou uma reparação por danos morais.
Em contrapartida, a operadora de telefonia argumentou que o caso não se tratava de transferências bancárias feitas pelo autor, mas sim de clonagem de chip.
Como se deu a decisão da Justiça?
Por sua vez, a Juíza Violeta Miera Arriba, da 2ª vara do JEC do Foro Regional I, Santana, SP, observou que o próprio Facebook classificou o incidente como um golpe que visava clonar a linha telefônica. Em sua decisão, a juíza afirmou que a operadora de telefonia deveria restituir o número de telefone ao autor.
Quanto aos danos morais, a juíza considerou que tanto a operadora quanto o Facebook deveriam ter resolvido o problema. Primeiro, era preciso bloquear o chip clonado e depois restituindo o número do autor e solucionando o problema no aplicativo de mensagens.
Em face dos danos causados aos direitos de personalidade do autor, a juíza fixou a indenização por danos morais no montante de R$ 10 mil pela falta de acesso ao WhatsApp.
Como proteger o chip de clonagem?
Caso não consigam indenização por perder o acesso ao WhatsApp como no caso citado, existem formas de evitar a clonagem do chip. Assim, as pessoas sempre devem utilizar senhas fortes para proteger os seus dados em suas redes sociais, já que senhas simples, como datas de aniversário, facilitam o trabalho dos criminosos.
Ademais, deve-se evitar utilizar o recurso do login automático. Uma vez que os golpistas têm acesso ao chip, eles também poderão utilizar essa função e acessar ainda mais dados da vítima.
Imagem: hilalabdullah / shutterstock.com