iFood: aplicativo sofre ataque político

Na noite desta terça-feira (2), o aplicativo de delivery iFood sofreu suposto ataque hacker com cunho político e anti-vacina. No ataque, 6% dos restaurantes tiveram nomes alterados para termos como, por exemplo, “bolsonaro 2022”, “lula ladrão”, “petista comunista” e “vacina mata”.

Em nota à imprensa, a empresa informou o seguinte: “na noite de hoje, 2 de novembro, o iFood identificou que alguns estabelecimentos cadastrados na plataforma tiveram seus nomes alterados. Aproximadamente 6% dos estabelecimentos foram afetados.”

“A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores. Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito”, completou.

Além disso, na manhã desta quarta-feira (3), o iFood reafirmou que os clientes não precisam fazer a remoção de dados, pois não há indícios de vazamento de informações dos usuários. A empresa também diz que já identificou como ocorreu o ataque e tomou as devidas providências.

“O incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento que tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma, e que o fez de forma indevida”, informou o iFood. O acesso da empresa terceirizada foi “imediatamente interrompido”.

Possível motivo do ataque ao iFood

O episódio aconteceu dias após o iFood finalizar o patrocínio com o Flow Podcast por causa de uma série de tuítes do youtuber Monark, um dos apresentadores do programa, em que questionou se “ter uma opinião racista é crime”. Após o fim do patrocínio, o apresentador voltou às redes sociais onde disse ter sido mal interpretado.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com