Prepare-se: pode surgir um novo imposto para quem trabalha em casa
Prepare-se: pode surgir um novo imposto para quem trabalha em casa no Brasil. Isso porque um manifesto assinado por analistas do Deutsche Bank propõe uma “taxa social” de 5% do faturamento diário de empregados que podem trabalhar de casa em benefício de quem não pôde ao longo da pandemia de covid-19.
Assim, o relatório de nome “O que precisamos fazer para reconstruir” apresenta ideias para discutir como recuperar economias e negócios em um momento pós-pandemia.
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Imposto para trabalhar de casa?
O imposto em questão serviria para ações de compensação de renda para quem recebe salários mais baixos em trabalhos que não permitem o isolamento social. No relatório, esse ponto é explicado da seguinte forma:
O imposto seria pago pelo empregador se ele não providenciar uma mesa de trabalho permanente para o trabalho presencial. Se o fizer, e o empregado escolher trabalhar de casa, então ele pagaria a taxa para cada dia de trabalho remoto.”
Quais seriam os resultados da medida?
Com isso, segundo os economistas do banco, a medida poderia levantar US$ 49 bilhões ao ano se fosse aplicado nos Estados Unidos. Além disso, com o valor seria possível financiar um incremento de US$ 1,5 mil a 29 milhões de trabalhadores que ganham menos que US$ 30 mil ao ano. Já em outros países, o cálculo avalia uma arrecadação de 20 bilhões de euros na Alemanha, e 7 bilhões de libras no Reino Unido.
Pessoas que podem trabalhar de casa e se desconectar da ‘sociedade cara-a-cara’ tiveram muitos benefícios durante a pandemia. Um imposto de 5% para cada dia trabalhado não faria a pessoa gastar mais do que se trabalhasse no escritório. (…) E isso poderia financiar trabalhadores de menor renda que precisam sair”, afirma o texto.
O Brasil também vai aplicar o imposto?
Até o momento, o texto está sendo discutido e avaliado em diferentes países. No entanto, ainda não há expectativas ou informações de colocar o imposto no Brasil. Além disso, o imposto proposto não entraria em vigor neste momento de restrições de circulação de pessoas.
Entre outros assuntos, o relatório também trata sobre questões de sustentabilidade nas empresas, de equidade de gênero, e até mesmo de digitalização monetária. Tudo sendo pensado e projetado para os próximos anos, especialmente em um momento mais crítico que seria o de pós-pandemia.
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Imagem: Just Life / Shutterstock.com