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Intenção de Consumo das Famílias volta a cair em abril

Veja os resultados divulgados pelo indicador de consumo das famílias brasileiras

O indicador de Intenção de Consumo das Famílias, chamado ICF, alcançou o patamar de 70,7 pontos em abril de 2021. Esse é o menor nível desde novembro de 2020, quando atingiu 69,8 pontos. Dessa forma, depois de ajuste sazonal, a série apresentou uma queda mensal de 2,5%, em relação à recuperação pontual no mês anterior. A agência Brasil é a fonte das informações.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo divulgou os dados nesta terça-feira (20). Segundo a instituição, esse foi o pior mês de abril da série histórica. Em relação ao mesmo período em 2020, por exemplo, a retração foi de 26,1%. Saiba mais a seguir.

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Intenção de Consumo das Famílias volta a cair em abril

Sobre os resultados, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, diz que a redução no mês de abril é resultado do agravamento da pandemia de covid-19 no país. Portanto, o cenário piorou especialmente devido às medidas mais restritivas de circulação, como fechamento de comércios e cidades inteiras em lockdown.

“É um momento de oscilação, de grande incerteza. Isso se reflete no orçamento familiar, já que o agravamento da pandemia, somado à lentidão da vacinação, acaba gerando pessimismo e cautela no consumo. Acreditamos que, com a imunização em massa da população, o crescimento econômico será retomado e a confiança vai reagir”, disse Tadros, em nota.

Saiba mais sobre os dados divulgados 

Em relação aos indicadores de renda e consumo, também ocorreu queda em relação ao período anterior. Assim, a maioria das famílias considerou a renda pior do que no ano passado, com percentual de 41,3% contra os 40,3% em março. De acordo com a CNC, a maior parte das famílias também considera que o nível de consumo em abril foi menor do que no ano passado (59,9%).

Além disso, também aumentou entre os pesquisados a proporção dos que acreditam que comprar a prazo está mais difícil. Desses, 41,7% disseram ter tido dificuldades. Esse é o maior percentual desde novembro de 2020, quando a porcentagem foi de 42,2%.

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Imagem: Pormezz / Shutterstock.com