Investidores enxergam que o Nubank mudou de patamar
O CEO do Nubank, David Vélez, comenta sobre momento atual da fintech.
A partir da nova captação de US$ 750 milhões, o Nubank não vai ter mais necessidade de capital por um bom tempo, apesar do seu ritmo acelerado de crescimento. Entretanto, a fintech possui planos de IPO e vai ficar aberta a possíveis novos sócios estratégicos. Para o CEO do Nubank, David Vélez, agora os investidores veem o Nubank em um novo patamar.
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Investidores enxergam que o Nubank mudou de patamar
De acordo com Vélez, “quando investidores veem o crescimento e a rentabilidade do banco, enxergam que mudamos de patamar”. O Nubank está avaliado hoje em mais de US$ 30 bilhões. A rodada de aporte dos US$ 750 bilhões, vale lembrar, foi liderada pela Berkshire Hathaway, do investidor Warren Buffett.
Conforme o CEO, a Berkshire Hathaway realiza poucos investimentos. Sendo assim, Vélez não esperava pelo investimento da empresa. Entretanto, em uma conversa entre as empresas, a Berkshire Hathaway ficou interessada no negócio do Nubank.
Apesar do anúncio de expansão internacional, o CEO acredita que o que motivou os investidores foi a oportunidade no Brasil; afinal, atualmente, 99% do foco da fintech é para o Brasil. Vélez afirma: “antes da pandemia, nosso produto era mais focado em jovens. Durante a pandemia e agora, estamos virando a chave e, cada vez mais, é um produto para todos.”
Vélez também cita o interesse dos investidores da Berkshire ao saber sobre o Nubank Vida. Em mais ou menos três meses, a fintech conseguiu mais de 300 mil apólices. Além disso, mais de 50% dos clientes, compraram um seguro de vida pela primeira vez. Dessa forma, o CEO destaca que isso “mostra que somos mais do que um simples cartão de crédito. Temos braços de investimentos, seguros, crédito, depósitos, conta para pessoa jurídica”.
A fintech tem planos de fazer um IPO, já que acredita que seria beneficiada ao ser uma companhia aberta. Entretanto, essa não é a prioridade da empresa. Atualmente, o Nubank tem muito acesso a capital por ser uma empresa privada. Apesar disso, o CEO não descarta a possibilidade, já que o banco tem muito interesse pela indústria no Brasil e na América Latina, em especial no México e Colômbia.
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Imagem: Miguel Lagoa / Shutterstock.com