Investimentos de renda fixa sofrem alteração importante: veja!

O ano de 2023 já começou com uma mudança importante para os investidores em títulos de renda fixa. Na última segunda-feira (2), começou a valer uma nova regra para a negociação desse tipo de ativo: a exigência da marcação a mercado.

Em suma, essa medida deve alterar a forma como os preços de alguns títulos de renda fixa são mostrados aos investidores. A seguir, confira mais detalhes da mudança e entenda como isso deve funcionar na prática.

Marcação a mercado passa a ser obrigatória para renda fixa

A marcação a mercado é uma atualização recorrente dos preços de um ativo levando em consideração as condições atuais do mercado. Essas condições, em resumo, são os valores que estão sendo praticados pelos investidores em determinado momento.

Em outras palavras, com a introdução da marcação a mercado nos títulos de renda fixa, os investidores podem consultar, com frequência, o valor atual do seu patrimônio. Dessa forma, a medida busca trazer mais transparência às negociações.

Estão incluídos na nova norma ativos como títulos públicos, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Imobiliários (CRIs), e debêntures. A regra, que antes era opcional, é resultado de negociação entre a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), bancos e corretoras.

Utilização do novo recurso

Para usar a ferramenta, os detentores dos títulos de renda fixa podem consultar os extratos de investimentos, onde haverá informação do preço atual do ativo já adquirido. Além disso, é possível conferir a data da última atualização do valor.

Vale lembrar que essa é uma medida que não interfere na remuneração final contratada pelo investidor no momento da compra dos títulos. Ao contrário, é uma possibilidade de acompanhar as oscilações do mercado em tempo real, avaliando os possíveis ganhos a cada momento.

Títulos de renda fixa: como funcionam?

A renda fixa é uma modalidade de investimento em que, já na hora da aplicação, o comprador tem conhecimento, em maior ou menor grau, do retorno que terá com os títulos. Isso porque a remuneração pode ser determinada por juros fixos ou indicadores estabelecidos de antemão, como a Selic e o CDI.

Assim, é o contrário do que ocorre na chamada renda variável, como no mercado de ações. Nesse último caso, apesar das previsões de especialistas, não há como se ter certeza de que os ativos terão algum lucro no futuro.

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