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Leilão do 5G: Governo espera ganhar R$ 10 bilhões

Evento está marcado para o dia 4 de novembro

O governo federal pode arrecadar cerca de R$ 10 bilhões com o leilão de frequências para o serviço de telecomunicações sem fio de 5G. Assim, o evento está marcado para o dia 4 de novembro. As informação foram divulgadas em anúncio de membros da Anatel e do Ministério das Comunicações, realizado na última sexta-feira (24). A arrecadação poderá ser atingida considerando valores mínimos dos lotes de 5G e ofertas para todos eles. Então, para saber mais, confira a seguir.

Leilão do 5G: Governo Federal espera ganhar R$ 10 bilhões

Entretanto, o leilão da 5G, que ocorre após mais de um ano de análises entre órgãos que incluíram o TCU, vai exigir uma série de obrigações de investimentos dos vencedores entre 2022 e 2029. Com isso, o valor total chegará a cerca de R$ 40 bilhões, considerando também os valores mínimos dos lotes. O edital do leilão deve ser publicado nesta segunda-feira (27).

Para termos uma ideia do evento, como comparação, durante o leilão do espectro 4G, realizado em 2014 e que tinha um viés arrecadatório, o governo conseguiu arrecadar cerca de R$ 5,8 bilhões. Na época, as operadoras Claro, Vivo e TIM eram as principais vencedoras.

Por fim, neste ano, as obrigações do leilão 5G incluem desde levar internet rápida a milhares de escolas públicas do país até a conexão de corredores rodoviários do país à tecnologia 4G. A ideia do leilão é vender os direitos de uso da 5G nas faixas de frequências 700 MHz, 2.300 MHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Este é o maior leilão deste tipo já realizado pela Anatel, segundo o presidente da agência, Leonardo de Morais.

“A faixa que chama mais atenção é a de 3,5 GHz, que é a porta de entrada para o 5G”, afirmou. De acordo com ele, ela será dividida em cinco blocos de frequência, dos quais quatro nacionais de 80 MHz, com valor econômico de R$ 6 bilhões. Porém, incluindo as obrigações, “será cobrada de cada um dos quatro blocos R$ 321 milhões, porque há muitas outras obrigações associadas”.

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