Magazine Luiza está fazendo leilão de iPhone a partir de R$ 98?

Em recentes notícias, o Magazine Luiza desmentiu uma série de informações falsas que circularam nas redes sociais a respeito de um suposto leilão de iPhones com valores a partir de R$ 98,31. As publicações enganosas haviam acumulado centenas de compartilhamentos no Facebook.

Houve a propagação de posts falsos, muitos usando uma identidade visual do perfil do Instagram da página de fofocas Choquei. Isso tudo para que os usuários acreditassem na mentira.

A varejista Magazine Luiza fez questão de desmentir o boato em uma nota oficial. Nela, a empresa orienta a todos os seus clientes para sempre verificarem se, durante uma compra on-line, o site tem o domínio oficial da empresa: magazineluiza.com.br.

Magazine Luiz não está fazendo leilão de iPhone: boatos e informações enganosas

Os boatos falsos levavam os usuários para um site que imita a identidade visual da CNN Brasil. Um trecho da edição de 24 de junho de 2023, do telejornal CNN Prime Time, dizia que o setor varejista havia fechado mais de 100 lojas no país nos últimos doze meses.

As publicações fraudulentas indicavam que, devido ao fechamento de lojas, os clientes da varejista poderiam adquirir produtos com desconto de até 90%. Contudo, na versão original do trecho do telejornal, não há qualquer menção ao Magazine Luiza ou supostos descontos no setor varejista.

Preços abaixo do mercado como sinal de fraude

Depois de enganados pelo falso leilão, havia o redirecionamento dos usuários para uma página onde iPhones estavam sendo vendidos por unidade ou em lotes. Um iPhone 14 de 128 GB era oferecido por duvidosos R$ 98,31. Além disso, o iPhone 15 com a mesma capacidade de armazenamento era vendido por R$ 143,60.

Por outro lado, na loja oficial da Apple, o modelo 14 custa a partir de R$ 5.999, e o 15, a partir de R$ 7.299. Desse modo, os preços muito abaixo da média do mercado acendem um sinal de alerta para fraude.

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Portanto, os consumidores devem sempre estar atentos a essas situações e denunciar os casos suspeitos à ouvidoria das empresas e aos órgãos de defesa do consumidor.

Imagem: Alison Nunes Calazans / Shutterstock.com