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Maior parte das dívidas dos brasileiros são com os bancos

A maior parte das dívidas dos brasileiros, atualmente, são com bancos, com crescimento em relação ao ano passado de 24%. Saiba mais!

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Até o mês de junho, aproximadamente 62 milhões e 700 mil cidadãos estavam com o nome negativado, 0,6% a mais que maio. E, quando comparado ao mesmo período de 2021, o aumento de pessoas com dívidas atrasadas é de 6,5%.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil realizaram um levantamento nas capitais e interior de 26 estados e no Distrito Federal.

Dívidas por setor

Os itens básicos têm tomado mais espaço no orçamento do brasileiro devido a inflação. Dessa forma, dívidas menos imediatas vão sendo deixadas para depois e se acumulando.

Assim, a maior parte das dívidas, atualmente, são com bancos, com crescimento em relação ao ano passado de 24%, seguido das contas de água e luz, com um aumento de 4,5%. Contudo, o setor de comunicação registrou queda nas dívidas em atraso, com 10% e o comércio com 4%.

De acordo com Merula Borges, especialista em finanças da CNDL, variáveis como a qualidade dos empregos e a inflação têm tido influência direta nesse cenário. 

Perfil dos endividados

Com o levantamento também se tornou possível identificar o perfil dos envidados no Brasil. Um quarto dos devedores têm entre 30 e 39 anos. De acordo com a especialista em finanças, essa é exatamente a faixa etária que está com o patrimônio em construção e que possuem mais gastos familiares.

Ademais, o tamanho das dívidas também teve um crescimento. Assim, o cidadão negativado devia em média pelo menos R$ 3.500,00 em junho, o que representa um aumento de 12,7% em relação a 2021. 

Recorde de inadimplência

Já de acordo com dados do Serasa Experian, o Brasil tinha 66,6 milhões de pessoas inadimplentes em maio, a maior quantidade de devedores desde 2016, quando teve início o levantamento. 

Assim, o montante das dívidas atingiu R$ 278,3 bilhões, uma média de R$ 4.179,50 por dívida.

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Imagem: SB Arts Media/shutterstock.com